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LIBERDADE DE EXPRESSÃO

É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O que é Mahikari?

A Paz do SENHOR!

Hoje, infelizmente sepultei um ente de minha família materna... Alguém que não conheceu o amor de JESUS!
Como sabemos, para um cristão protestante, o fato mais triste em funerais de não-crentes é sabermos que seu destino eterno está longe da bondade e benignidade de DEUS... De fato algo triste!

Contudo, ao chegar ao local do velório deparei-me com uma cena por demais estranha. Me aproximei do caixão e vi uma mulher com as mãos impostas sobre a cabeça do morto e recitando umas palavras, como uma espécie de mantra...
Não bastasse isso, vi sobre seu peito, uns exemplares de uma série de livros intitulada: "Mahikari, a luz do 3º milênio."

Como essa doutrina de demônios me era desconhecida, resolvi ler sobre o assunto e postar em meu blog aquilo que encontrei, para que os amados possam se inteirar e refutar tal paganismo.

Segue abaixo...

Arte Mahikari – Luz da verdade?

Por Natanael Rinaldi

Do início do século 19 até os anos 50, o budismo era uma religião extremamente restrita aos imigrantes e descendentes japoneses, mas, nos últimos anos, ganhou uma extraordinária legião de brasileiros de origem ocidental. Uma das seitas budistas bem expressivas no Brasil é a Arte Mahikari. A história dessa sociedade religiosa começa com algo sobrenatural. Vejamos!

Tóquio. O ano era mais ou menos 1901. A esposa de um oficial do Exército Imperial Japonês deu à luz uma criança do sexo masculino. Um pouco antes do menino nascer, a mãe teve uma revelação, através de um sonho, na qual um rato, com pêlos amarelos e brancos, vindo do Grande Templo de Izymo, mordeu um dos dedos do seu pé esquerdo. Ao despertar do sono e abrir os olhos, ela sentiu que esse membro do seu corpo doía fortemente, tal como havia acontecido no sonho, o que a levou a crer que algo de sobrenatural acompanharia a vida dessa criança.

Okada Yoshikazu (mais tarde conhecido como mestre Kôtama Okada ou Sukuinushi-Sama), fundador da Arte Mahikari, nasceu de família Samurai. Seu avô foi tutor dos feudos dos senhores do Castelo de Nakavama. Seu pai continuou na profissão da família até 1868, quando se juntou à família Imperial. Foi nessa direção que orientou seu filho Okada. O jovem entrou na Academia e, depois de formado, serviu na Guarda Imperial dos Impérios Taisho e Showa. Durante a guerra no Pacífico, servindo na Indochina, Okada caiu do cavalo, ferindo-se gravemente. Ao retornar ao Japão para tratamento, os diagnósticos médicos constataram que ele estava com tuberculose na espinha e, devido a essa enfermidade, tinha apenas três anos de vida. Esta foi a primeira ocasião em que Okada se viu diante dos poucos recursos que a medicina ocidental poderia lhe oferecer. Após sair do hospital, resolveu tornar-se empresário. O ramo que escolheu foi a fabricação de peças para aviação. Seus planos, porém, foram frustrados pelo bombardeio em Tóquio, em 1945. Diante disso, ele se voltou para a religião, tornando-se membro da Igreja Messiânica Mundial (Sekay Kyusei Kyo), fundada por Mokiti Okada.
A história do surgimento da Arte Mahikari é a seguinte: no alvorecer do dia 27 de fevereiro de 1959, Sukuinushi-Sama recebeu a primeira revelação para iniciar a Arte Mahikari. Em 13 de junho de 1974, Sukuinushi-Sama foi determinado a transferir sua missão à sua filha Keushu Okada, vindo a falecer no dia 23 do mesmo ano.
O que é a arte marikari?
A palavra “mahikari” é formada por dois vocábulos: MA (que significa verdade) e Hikari (que quer dizer luz); ou seja, “luz da verdade”, energia vinda da 7ª. dimensão pela palma da mão. É dessa forma que se lê a respeito da Arte Mahikari:
“A Arte Mahikari foi enviada por Deus através do Grão Mestre Kotama Okada; uma dádiva divina, pela qual recebemos a Luz que emana do Deus Supremo e irradiamo-la a terceiros. No passado, Deus havia concebido certas artes de pôr e também de impor a mão, mas como Arte Mahikari nenhuma jamais foi antes liberada por Deus. À luz da Bíblia, encontramos a descrição de inúmeros milagres operados por Jesus Cristo, onde podemos notar que, no início, Jesus usava o método da sobreposição da palma da mão, alterando-o posteriormente para imposição da mão” (Mahikari Responde, p.13, pergunta 6)

Que tipo de religião é a Arte Mahikari?

“...é uma religião, porque Deus está presente. É a Luz de Deus. Há cura, há amor, há Luz, há tudo isto. Mas não há dogma, códigos sociais e tudo o mais que exige que as pessoas se conformem e não façam outras coisas” (Entrevista concedida pelo dr. A. K. Tébecis, médico-fisiologista e dirigente da Mahikari em Melbourne, Austrália, em Junho de 1977).

Trata-se, porém, de uma religião ecumenista, como podemos ver a seguir:

“...qualquer um pode aderir: cristãos, budistas ou mesmo pessoas que não acreditam em Deus. Ela incorpora princípios da ciência. Existe um balanço do positivo e negativo – a cruz. Um dos símbolos de Mahikari é, na verdade, a cruz: vertical em vermelho, horizontal em azul. Fogo-água, espiritualidade-materialismo...” (Entrevista do dr. A. K. Tébecis).

Mas, para despistar os incautos que já têm religião, a Arte Mahikari alega:

“Por razões burocráticas, há necessidade de registrar a nossa entidade como sendo de caráter religioso, contudo não pertencemos a nenhuma das outras religiões, isto é, somos independentes. O Sukuinushi-Sama, que nos orientou, divulgou os ensinamentos e a Arte Mahikari fundamentando-se nas revelações divinas que recebeu” (Mahikari Responde, p. 27, pergunta 26).

E mais:

“Quando adotamos esta doutrina não devemos abandonar as demais crenças? Existem religiões que não admitem a existência de nenhuma outra, considerando serem os ensinamentos errôneos, exigindo que se abandone toda a crença anterior. Na nossa entidade – Mahikari – não existe tal imposição” (Mahikari Responde, p. 29, pergunta 29).

Mas, quanto a esse tipo de argumento, vejamos o que a Bíblia tem a dizer:

“Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?”, Amós 3.3 (Ver também Mt 6.24, Sl 106.35 e At 2.42). Logo, é falso o ensino de que toda crença em Deus lhe é aceitável, se praticada com sinceridade, e de que todas as religiões, ainda que tenham instruções divergentes, podem se unir a fim de atingir um bem comum.

O desenvolvimento da Arte Mahikari

“No Japão, acredito que existem cerca de 300 mil membros. Está espalhando assustadoramente. Milhares de pessoas fazem o seminário todos os meses. Há centenas de nú cleos Mahikari no Japão. O primeiro núcleo estrangeiro foi em Paris. Na verdade, há muitos outros núcleos na França. Bélgica tem dois. Suíça tem um. Dois no Canadá. Cerca de seis mil na América do Norte e na América Central. Na América do Sul é muito ativa, incomumente ativa principalmente no Brasil” (Entrevista do dr. A. K. Tébecis).

No Brasil, a Arte Mahikari conta com 54 templos (os dojôs), cuja sede encontra-se na Rua São Joaquim, 105, bairro da Liberdade, em São Paulo. Trata-se do Dojô Intermediário de São Paulo, com cerca de 10 mil membros. As atividades da Arte Mahikari em terras brasileiras tiveram início em 1973.

Seu templo mundial (Suza) foi inaugurado em 1984 na terra sagrada de Takavama, Japão: “Inaugurado em 1984, Suza resplandece majestosamente como o Templo do deus Su, para onde devem convergir os povos da terra, sem distinção de cor, credo ou ideologia, irmanados na sua única e real condição de filhos de Deus verdadeiramente voltados a Deus” (Entrevista do dr. A. K. Tébecis)

Um novo messias?

“Certamente que o senhor Sukuinushi-Sama (Okada), fundador de Mahikari, não é Cristo. Ele nunca fingiu ser. Mas ele é como o primeiro Messias da Nova Era” (Entrevista do dr. A. K. Tébecis)

Embora Sukuinushi-Sama, como lemos, não se identifique como sendo Cristo, ele não abre mão de se autodenominar de o “Messias da Nova Era”. Naturalmente, isto o enquadra no texto de l Jo 2.18, que diz: “Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos; por onde conhecemos que é já a última hora”.

O que pensa a Arte Mahikari a respeito de Cristo?

Cristo é igualado a qualquer fundador de religião. Eis o que afirmam:

“Buda e Jesus Cristo conheciam também o segredo desta Arte e a praticaram para acalmar e curar os homens. Aplicando e recebendo freqüentemente a luz divina é possível resgatar muitos erros das vidas anteriores” (Folheto-Convite).

E não param por aí. Continuam falando de Cristo ligando-o a Buda.

“Para divulgar a sua doutrina, Jesus realizava milagres. Dizia a seus discípulos: ‘Procurem a salvação dos homens antes de doutriná-los’. O mesmo aconteceu com Buda que, através da utilização da força espiritual, curava os enfermos ao mesmo tempo que difundia o budismo. O cristianismo e o budismo seriam ensinamentos fracos porque fizeram uso do milagre para sua propagação” (Mahikari Responde, p. 25, pergunta 23).
Desde o início de seu ministério, Jesus Cristo demonstrou sua deidade absoluta, e fez isso operando milagres que só Deus poderia realizar.
Jesus demonstrou sua deidade absoluta curando o povo: Mt 8.2-4,5-13, 14-17; 9.20-22; 12.9-13; Mc 2.3-12; 7.32-37; Lc 17.11-19; 22.47-51; Jo 5.1-9; 9.11.
Jesus demonstrou sua deidade absoluta ressuscitando os mortos: Mt 9.18- 26; Lc 7.11-15; Jo 11.1-44.

Jesus demonstrou sua deidade absoluta controlando a natureza e os seus elementos: Mt 14.22-33; Mc 4.35-41; Jo 2.1-11; 6.1-14.
Jesus demonstrou sua deidade absoluta perdoando pecados, os quais só Deus poderia perdoar: Mc 2.5-7; Lc 7.48-49.
Jesus demonstrou sua deidade absoluta conhecendo os pensamentos e as intenções dos homens: Mt 9.4; 12.25; Lc 6.8; 9.47.
Ao proceder dessa forma, Jesus Cristo assumiu a responsabilidade exclusiva da salvação da humanidade: Jo 3.16 e At 4.12.
Mas, e se alguém surgisse com sinais e prodígios e nos levasse a admitir outros deuses, entre os quais o deus Su? O que a Bíblia diz a respeito? A resposta encontra-se em Deuteronômio13.1-5.

Fontes de autoridade religiosa

São três as fontes de autoridade religiosa dos seguidores da Arte Mahikari. A saber:
a) o GOSEIGEN - Livro de orações.

b) a Bíblia.

c) os sutras budistas.
“Tanto a Bíblia como os 48 volumes dos sutras budistas são bastante volumosos. No entanto, nesses livros foram revelados apenas fragmentos. Se se pensar que cada um deles constitui o todo, isto será um ato de orgulho, de vaidade, será uma falta que se estará cometendo para com Deus. Por essa razão, é chamado de GA (...) Sukuinushi-Sama recebeu o ‘espírito da verdade’, ou seja, recebeu a sagrada missão de YO” (Jornal Mahikari, 6/11/1988, nº 4, p. 8).

Considera-se, ato de orgulho, de vaidade, admitir que tanto a Bíblia como os sutras budistas constituem “o todo”. Mas a Bíblia, e somente ela, de fato, constitui “o todo” (Ap 22.18; 2 Tm 3.16,17).
Paraíso na terra

“Se Deus é Todo-Poderoso, não poderia fazer surgir o paraíso terrestre? Segundo a ciência moderna, a vida terrestre deve estar em torno de quatro a cinco bilhões de anos. No decurso desse longo espaço de tempo foi criado o oxigênio, a água, surgiram os vegetais, a compactação do solo foi realizada por animais gigantescos, enfim, muitos preparativos foram feitos até o aparecimento do homem. Deus necessitou despender ‘grandes esforços’ para fazer desenvolver e evoluir o homem sobre a face da terra até o estágio atual. O homem, em sua capacidade espiritual, está muito longe de poderes divinos, porém recebeu uma grande habilidade em manipular a matéria. Deus pretende que o homem, a quem concebeu esta particularidade, desenvolva, com sua própria força, os recursos existentes na terra e construa, por meios materiais, o paraíso terrestre, que jamais se tornará realidade se não for feito pelo homem. Assim, exigir que tudo nos seja concedido sem qualquer esforço e merecimento é absolutamente impróprio e impossível” (Mahikari Responde, p. 43, pergunta 50).

A idéia de um paraíso na terra é um velho sonho que não será realizado por meio dos homens. A Bíblia ensina que esse período áureo de mil anos na terra só se tornará possível depois da prisão de Satanás no poço do abismo, quando, então, estará impedido de agir sobre a humanidade (Ap 20.1-3). Cumprir-se-á, nessa ocasião, a profecia de Daniel 2.44: “Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre”.

Segundo Isaías 11.6,8, as mudanças que hão de ocorrer na natureza dos animais nesse período serão plenamente perceptíveis. Jesus ensinou que, à medida que os dias da sua volta se aproximassem, o mal teria um progresso muito grande, repetindo-se em maior escala o instinto sangüinário do homem antdiluviano (Mt 24.37-39). Logo, é impossível esperar que o homem “construa, por meios materiais, o paraíso terrestre, que jamais se tornará realidade se não for feito pelo homem”. Pelo homem, e dizemos isso à luz da Bíblia, o sonho de realizar um paraíso na terra jamais será possível, até porque o estado eterno do homem será o paraíso celestial, que está além de tudo aquilo que ele já tem visto e ouvido (Fp 3.20-21; Jo 14.2-3).

Origem das superstições

Babilônia é o berço da religião pagã e a Arte Mahikari, além de ser uma delas, está envolvida com o ecumenismo, pois se apresenta com recursos ligados ao paganismo: talismã, feitiços, malefícios, amuletos, necromancia etc. A única coisa diferente em sua prática são os títulos dados aos objetos sagrados que utiliza: o Omitama e o Goshintai, plaquetas especiais com o nome dos antepassados (“ihais”), sem contar os alimentos.

A luta inicial do cristianismo foi precisamente contra tais práticas. Conferir Atos 14.15-16 e 19.19.

O sentimento religioso está arraigado na natureza do homem. Se esse sentimento não for devidamente orientado ou se for desviado por outros sentimentos ou pela própria obstinação e pertinácia do homem, mesmo assim não deixará de existir, mas acabará se tornando em superstição (Rm 1.23).

As religiões de mistérios continuam crescendo cada vez mais. E alegam possuir o segredo de Deus e o acesso ao seu poder através das experiências místicas: mantras, amuletos etc, declarando guerra à razão e à verdade que está somente em Jesus Cristo. O que os cristãos devem fazer diante dessa avalanche de seitas místicas? Sigamos a sábia sugestão do escritor cristão John F. Macarthur Jr.: “Não existe plano mais alto, nenhuma experiência sobrepujante ou vida profunda. Cristo é tudo em todos. Agarre-se a Ele. Cultive o seu amor por Ele. Somente nele você é completo”.
Da Bíblia, devemos seguir o seguinte conselho: “Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes” (Tt 1.9).
 
 
Como puderam ver, se trata de algo deveras pernicioso!
Fiquemos em Cristo e em Sua Palavra; o demais é pura demonologia aplicada!
 
Fonte: http://www.icp.com.br/37materia2.asp

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Quando nasceu Jesus ,o Yeshua ?

Paz do SENHOR!

Sei que estou um tanto atrasado ao postar apenas hoje este artigo, contudo, creio que ainda será possível instruir muitos acerca da perniciosidade que a data 25 de dezembro representa para a Igreja Cristã de confissão protestante.
Desejo-vos uma ótima leitura, reflexão e LIBERTAÇÃO, em Nome de JESUS CRISTO.


Quando nasceu Jesus ,o Yeshua ?
As comemorações natalinas acontecem e julgo oportuno compartilhar deste tema com todos do Corpo do Messias. 

Inicialmente gostaria de afirmar bem claro que não tenho a menor intenção em agredir suas tradições e seus costumes quanto à comemoração do natal, quer pelos católicos, protestantes, evangélicos, espíritas e por qualquer outra forma mesmo que ela não esteja filiada a uma religião denominada cristã. Mesmo nos países orientais de religião predominantemente budista muitos celebram a festa de natal.

Portanto, o objetivo de minha mensagem é esclarecer os fatos históricos, confrontar tradições e costumes com os ensinamentos bíblicos e deixar que cada leitor tire suas próprias conclusões, sem com isto, querer impor a ninguém aceitar meu ponto de vista. 
Se você ler esta mensagem com este espírito com certeza tirará bom proveito. 

Pensando bem, o que é o Natal? 

Nesta época é comum enfeites nas portas das casas e no seu interior grandes ou pequenas árvores de Natal. Decorações nas ruas da cidade com bolas coloridas variadas, perus, leitões recheados, patos, gansos, muitas nozes, castanhas, passas de uvas, whiskys, champanhe, etc., não faltam para uma família de classe média-alta. Enfim, todos dão um jeitinho, nem que seja comer um franguinho com farofa. 

Às vezes acontece que muitas pessoas gastam muito dinheiro e herdam uma grande dívida para ser paga em suaves prestações no ano que vem, pois afinal, quem recebe um presente de natal se vê quase na obrigação de retribuir, tudo bem! Mas, quando não se pode, a coisa se complica e constrange até mesmo numa humilhação.

Para as pobres crianças de rua é tempo de tentação, pois vêem presentes e guloseimas expostas nas vitrines das lojas e fica por isso mesmo. Mas com certeza, as esmolas neste tempo se dobram também, pois é Natal. Afinal vamos dar uma trégua às dificuldades e problemas; vamos esquecer um pouquinho das coisas ruins, nos alegrando com a família, desejando a todos um "feliz natal" cheio de saúde, muita paz, e porque não dizer "boas festas".

Mas afinal, o que se comemora no Natal? Muitos dirão: "Comemora-se o nascimento de Jesus Cristo". Mesmo para a maioria dos cristãos o que isto significa não é muito fácil de se entender. Mas atualmente, até o Japão que é um país budista, comemora também o Natal. Então se pergunta: "Que espírito é este do Natal"?

Com toda consideração ao leitor, gostaria de compartilhar um pouco sobre as origens da festa natalina, pois não temos a intenção de criticá-lo ou tão pouco condená-lo porque você ainda comemora o Natal. Mas a verdadeira intenção é que você entenda o verdadeiro sentido do Natal, suas tradições e costumes, a fim de que você como salvo no Messias, esteja livre de todo paganismo do mundo hodierno. 

Se pesquisarmos um pouco, veremos que o Natal atual tem todas as características de uma festa pagã. Vejamos alguns exemplos:

Pinheiros

Os escandinavos adoravam árvores e sacrifícios eram feitos debaixo das árvores ao deus Thor. A Enciclopédia Barsa descreve que a árvore de Natal tem origem germânica, datando do tempo de São Bonifácio (800 d.C.). Os pagãos germânicos faziam sacrifícios ao carvalho sagrado de Odim (demônio das tempestades) e ao seu filho Thor. 

O ato de cortar as árvores para enfeitá-las é bem antigo. Vejamos o que diz o profeta Jeremias (10:3 e 4): "... porque os costumes dos povos são vaidades, pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, com machado. Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam para que não se movam...". Quando os pagãos se tornaram cristãos, normalmente sem uma profunda experiência com YESHUA (Jesus), levaram consigo todos os costumes pagãos.

Presépio

Foi instituído no século XIII por São Francisco de Assis, que quis representar o cenário no qual YESHUA nasceu. 

Papai Noel

Noel, em francês, significa Natal. Porém, esta palavra não consta na Bíblia e sua origem, conforme minha pesquisa, é incerta. Há contudo, aqueles que ligam o mito Papai Noel com a lenda de São Nicolau, Bispo de Mira, na Ásia Menor, no século IV. A Holanda o escolheu como patrono das crianças e neste dia era costume darem presentes. Este costume, então, se espalhou pela Europa. Os noruegueses criam que a deusa Hertha aparecia na lareira e trazia consigo sorte para o lar. A lenda conta que as crianças colocavam seus sapatinhos na janela e São Nicolau passava de noite colocando chocolates e caramelos dentro dos sapatos. Tudo isto foi descaracterizando o verdadeiro espírito do Natal.

NASCIMENTO DE YESHUA (JESUS)

Até o ano 300 d.C. o nascimento de Yeshua era comemorado pelos cristãos em diferentes datas. 
No ano 354 d.C. o papa Libério, sendo imperador romano Justiniano, ordenou que os cristãos celebrassem o nascimento de Yeshua no dia 25 de dezembro. Provavelmente, ele escolheu esta data porque em Roma já se comemorava neste dia o dia de Saturno, ou seja, a festa chamada Saturnália. A religião mitraica dos persas (inimiga dos cristãos) comemorava neste dia o NATALIS INVICTI SOLIS, ou seja, "O Nascimento do Sol Vitorioso".
Na tentativa de "cristianizar" cultos pagãos, o clero da era das trevas (de Constantino até a Idade Média) tentou de todas as formas conciliar o paganismo com o cristianismo. Um bom exemplo disto foi à criação dos santos católicos, substituindo as festas e padroeiros pagãos. Vênus, deusa do amor; Ceres, deusa da colheita; Netuno deus do Mar; assim como São Cristóvão é o padroeiro dos viajantes; Santa Bárbara, protetora dos trovões e o famoso Santo Antônio é o padroeiro do casamento.
No Brasil ainda foi muito pior quando os santos se misturaram com os demônios e guias do candomblé, umbanda, vodu, etc. 
Paulo, na carta aos romanos (1.25) diz que mudaram a verdade de D'us em mentira.

AFINAL, QUANDO NASCEU YESHUA? (Creio eu, ser uma verdade revelada - Hb 1.1)

Lucas foi o evangelista mais minucioso. Vejamos algumas passagens:

Lucas 2.8 - diz que havia pastores guardando seus rebanhos durante as vigílias da noite. O inverno em Israel é rigoroso e isto é pouco provável que tenha acontecido no inverno. 

Lucas 2.1 - diz que César Augusto convocou um recenseamento para o povo judeu. É pouco provável que realizariam um recenseamento no inverno, onde povo deveria percorrer a pé ou no máximo em lombo de animal, grandes distâncias durante o inverno. Além do mais, Yosef (José) não iria expor uma mulher grávida a andar a céu aberto nestas condições. 

Lucas 1.5 - diz que naquele exato momento Zacarias servia no templo como sacerdote no turno de ABIAS. Isto é, os sacerdotes se revezavam no templo em turnos, (cada turno tinha um nome; ABIAS era o 8º turno, sendo portanto, um dos 24 turnos de revezamento dos sacerdotes). 

Lucas 1.8,9 e 13 - diz que neste exato momento Zacarias recebe a anunciação do nascimento de Yohanam Ben Zechariah (João Batista - filho de Zacarias). 

Lucas 1.23 e 24 - diz que Isabel estava grávida de João Batista. 

Vejamos, portanto, quando realmente Yeshua(Jesus) nasceu. Analisando atentamente alguns versículos bíblicos, podemos concluir que Yeshua não nasceu em dezembro e sim nos prováveis meses de setembro ou quando muito outubro, meses em que os judeus comemoravam a Festa dos Tabernáculos, como diz João 1.14: "... e a Palavra se fez carne e habitou entre nós...", "habitou" no original grego é 'skenesei' que se traduz como 'TABERNACULOU'. 

Êxodo 12.1 e 2 e Deuteronômio 16.1 - mencionam que a Páscoa é a principal festa do ano e acontece no primeiro mês. 

Êxodo 23.15 - diz que Aviv é o primeiro mês do calendário religioso judeu (bíblico).

I Crônicas 24.7-10 - diz que os sacerdotes se revezavam em turnos de dois turnos/mês e que ABIAS era o oitavo turno. 

Qual é, portanto, a dedução lógica para descobrir o mês do nascimento de YESHUA (Jesus)? 

Nosso D'us, é um D'us lógico e para Ele não há coincidências. É bem provável que o primeiro turno dos sacerdotes deveria começar no primeiro mês religioso do calendário judaico, por quê? Imaginem, se os sacerdotes faziam rodízio para servir no templo, eles deveriam ter um mês de referência para que, antecipadamente, pudessem conhecer seus respectivos turnos e meses nos quais eles (os 24 sacerdotes) fariam o revezamento. E é bem lógico que eles escolheriam o mais importante dos meses judaicos, que era o primeiro mês, Aviv, no qual se comemora Páscoa. Então, se isto é lógico e aceitável, não restam dúvidas que o turno de ABIAS de Zacarias que era o oitavo da escala e coincidiu com o mês chamado TAMUZ. Ora, a Bíblia diz que poucos dias após Zacarias ter recebido a anunciação do anjo sobre o nascimento de João Batista (Yohanam Ben Zechariah), Isabel, sua mulher ficou grávida.

Lucas 1.25 e 36 - diz que estando Isabel no 6º mês de gravidez (mês de Tevet), foi ela visitada por Miriam (Maria mãe de Yeshua) que acabara de ficar grávida. Ora, se contarmos 6 meses no calendário judaico vamos concluir que Maria ficou grávida de Yeshua no mês de TEVET e, se contarmos nove meses a partir de TEVET chegaremos à conclusão que Yeshua HaMashiach (Jesus o Messias) nasceu nos meses de setembro ou no mais tardar em outubro, meses estes que coincidem sempre com o mês do calendário judaico de Tishrei (7º mês do calendário), no qual os judeus comemoram a Festa dos Tabernáculos.

O Calendário judaico é lunar e por isso há diferença entre os meses do calendário gregoriano, que é baseado no sistema solar. 

A propósito, no jornal "Estado de Minas" do dia 16 de dezembro de 1990, foi publicada uma matéria pelo Professor Nelson Travnik, do observatório Municipal de Campinas - SP, que os computadores já calcularam com base em dados astronômicos, que a data provável do nascimento de "cristo" foi em 15 de Setembro do ano 7 E.C. 

Não tenho ferramentas ou argumentos científicos para endossar essa data e nem tão pouco informação Bíblica para contradizê-la. Mas, uma coisa eu sei, esta publicação veio exatamente confirmar essa mensagem, na qual eu já cria pela fé e por meio dos fatos bíblicos e históricos aqui mencionados.

CONCLUSÃO:

Fique, portanto, no coração de cada um esta mensagem. Ore a D'us, peça para entendê-la bem. Julgue também a palavra. Mas, tenho certeza que grande libertação virá na sua vida e com certeza você se sentirá mais livre das tradições mundanas, não sendo cúmplice e nem comungando com outros "espíritos" os quais não testemunham da verdade, que é o próprio YESHUA ! 

Seja sábio! Não saia agora por aí condenando tudo e todos. Você nasceu para ser luz onde há trevas. 

Creio, também, não ser essencialmente importante saber ou não que YESHUA nasceu em dezembro. 

No Verdadeiro Shalom do Messias, Yeshua HaMashiach. Amém.

Dados do autor: Pr. Sandro de Souza Oliveira,  pastor e vice-presidente da Igreja Batista do Calvário em Rio das Ostras
Fonte: www.atosdois.com.br

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Assembléia de DEUS..... Será?!

Por Nelson Gervoni
Sou de família assembleiana, quando nasci meus pais eram da Madureira, tenho dois primos e um tio pastores no Ministério do Belém, um segundo tio é pastor de Madureira, meu sogro é presbítero e dirigiu diversas congregações da Assembléia, minha esposa nasceu e foi criada nesta igreja e atualmente me vejo pastor ligado à CGADB (Convenção Geral das Assembléias de Deus) através do Belém.

Meu espírito livre me levou a sair da Assembléia de Deus ainda jovem, fiz minha formação teológica num Instituto Batista e por último pastoreei uma igreja anabatista de origem alemã. Por algumas razões há três anos retornei à Casa onde nasci.

Não demorou muito e percebi que a igreja à qual retornara não era mais aquela de onde saíra. Senti-me como alguém que deixa a pátria onde nasceu e ao retornar se sente como um estrangeiro da terra natal.
As diferenças eram tantas que me lembrei de uma frase inúmeras vezes repetida por meu avô materno (nascido em 1901 e convertido ainda jovem na Assembléia de Deus da Missão). Quando via algum absurdo da parte da liderança da igreja, o velho dizia: “Quando a Assembléia era de Deus, isso não acontecia”. E acrescentava, dizendo: “os homens se juntaram e tomaram de Deus a Assembléia de Deus, que agora é dos homens...”
Por ser criança não compreendia ao certo o que o levava meu avô a afirmar isso. Entretanto, esses três anos de Assembléia de Deus me levaram a uma compreensão empática do velho. Ou seja, não somente compreendo, mas sinto o que ele sentia. Havia na expressão do meu avô uma vanguarda profética.
Hoje, não chego a afirmar que a Assembléia não é de Deus, pois ainda há nela um povo caminhante que, não obstante sua liderança, serve a Deus com sinceridade e aguarda a volta do seu Redentor. Mas talvez esta seja uma das poucas características que ainda lhe assegure o nome que tem. A Assembléia não é dos homens. É de Deus. Mas não há dúvida de que os homens – suas lideranças – estão tratando-a como os sacerdotes dos tempos proféticos tratavam a Casa de Deus. Se não, vejamos.

Centralização do poder econômico

 
A Assembléia de Deus perdeu sua característica de comunidade simples e é uma das igrejas mais ricas do Brasil. Isso a torna semelhante ao Clero Romano que tanto criticamos por sua centralização de poder. Se parece com o sacerdócio do Antigo Testamento tão criticado pelos profetas de então.
Em nível nacional sua riqueza se concentra principalmente na CGADB – que tem como uma das principais fontes financeiras a CPAD (Casa Publicadora das Assembléias de Deus), cuja arrecadação se assemelha a de grandes editoras, como por exemplo, a Abril – e no Ministério do Belém, hegemônico entre os demais ministérios ligados à Convenção.

Estrategicamente esse império, formado principalmente pela CGADB e Belém, se concentra nas mãos de pouquíssimas pessoas, lideradas pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, na presidência simultânea das duas entidades há mais de duas décadas.
Em níveis regionais o poder econômico é distribuído favorecendo os mesmos presidentes de Campo que em nível nacional apóiam e se locupletam com José Wellington. A gestão dos Campos reproduz a administração regional, com centralização de poder e de dinheiro.
É canalizada para a Sede do Campo toda a renda das congregações que em virtude disso perdem a autonomia para realizações descentralizadas. Para citar só um exemplo, a Congregação onde ajudei ultimamente necessita de manutenção das suas dependências, de infra-estrutura para a Escola Dominical das crianças e de instrumentos musicais. Tem uma arrecadação mensal estimada entre R$ 5 mil e R$ 8 mil (digo estimada, pois não se tem acesso à informação da sua arrecadação), mas como deve encaminhar integralmente seus ingressos à Sede, não pode atender suas necessidades locais. Com isso, os departamentos fazem malabarismo para arrecadarem algum dinheiro. Por exemplo, o Círculo de Oração (departamento feminino) faz pizzas e nhoque e vende para os membros, que já contribuem com seus dízimos e ofertas.

Hereditariedade do poder

 
Outro fenômeno que vem se reproduzindo nas últimas décadas, em especial nas AD do Estado de São Paulo, é a hereditariedade de poder nas esferas regionais. É comum pastores presidentes de Campo prepararem seus filhos para os sucederem ministerialmente. Por exemplo, no Campo de Presidente Prudente/SP o pastor presidente atual é João Carlos Padilha, filho do ex-pastor presidente Carlos Padilha. No Campo de Indaiatuba/SP o pastor presidente é Raimundo Soares de Lima que tem como vice-presidente e sucessor estatutário o próprio filho, pastor Rubeneuton de Lima, mais conhecido como Newton Lima. No Campo de Araçatuba o presidente é o pastor Emanuel Barbosa Martins e o vice-presidente é seu filho, Emanuel Barbosa Martins Filho. No Campo de Limeira o ex-presidente, pastor Joel Amâncio de Souza, fez como seu sucessor o próprio filho, pastor Levy Ferreira de Souza. Medida que foi pivô de considerável divisão na igreja.

Há uma grande possibilidade da hereditariedade de poder se aplicar em nível nacional, pois é de conhecimento dos pastores da CGADB que o pastor José Wellington prepara sua sucessão para um dos filhos, José Wellington Costa Junior, vice-presidente da AD em São Paulo, Ministério do Belém e presidente do Conselho Administrativo da CPAD.
Cabe uma pergunta em relação a isso: É Deus ou o homem quem escolhe o sucessor da presidência da igreja? Penso que a possibilidade de Deus escolher tantos filhos de presidentes como seus sucessores está descartada.
As igrejas do Novo Testamento não eram assim. As congregações escolhiam seus oficiais (Atos 6.1-6, 14.23) e não tinham um pastor presidente que dominava sobre elas.

Sem transparência financeira

 
Outra coisa que me intrigou ao retornar para a Assembléia de Deus foi descobrir que não é dado saber – senão a duas ou três pessoas da diretoria da Sede – nada sobre a movimentação financeira do Campo. Estima-se que num Campo como o de Campinas, por exemplo, a receita gire em torno R$ 1,5 milhão por mês. Não se sabe ao certo quanto entra e como é gasto o dinheiro; quanto ganha por mês o pastor presidente, pastores regionais e distritais. Recentemente ouvi de uma liderança leiga que o custo de manutenção do pastor presidente, no caso do Campo de Campinas, beira os R$ 60 mil mensais.

Sabe-se, no entanto que as congregações das periferias são pastoreadas por homens simples, que mal recebem ajuda de custo. Assim, muitos têm seus empregos para se sustentarem e os que não conseguem se empregar chegam a passar por privações e apuros financeiros.
A explicação para a ocultação orçamentária é a segurança. Afirmam que não divulgam suas contas para evitarem assaltos. Isso não é verdadeiro, pois qualquer assaltante bem informado sabe que igrejas movimentam rios de dinheiro. E uma coisa é divulgar aos quatro cantos o quanto a igreja arrecada, expondo-a a riscos de roubos, outra coisa é manter seus membros informados do total coletivo das suas contribuições. Afinal, igreja não é empresa privada, que somente o dono tem acesso às suas informações financeiras.
Do ponto de vista legal as igrejas são associações civis regidas pelo Código Civil e como tais, segundo a legislação, devem prestar contas de sua movimentação financeira aos associados, que no caso da igreja são os seus membros. Por exemplo, o Artigo 59, Inciso III do Código Civil diz que “Compete privativamente à assembléia geral (...) aprovar as contas” da instituição. Como poderão aprovar (ou reprovar) as contas sobre a qual pouco ou nada se sabe? Ou como aprovarão se sequer participam das assembléias, em cuja pauta não se coloca em votação a aprovação financeira?
Do ponto de vista bíblico não há nada que se pareça com isso. Não há no Novo Testamento uma associação de igrejas com um presidente arrecadando os ingressos das congregações para administrá-los centralizadamente, se beneficiando de altos salários.
Entretanto, a falta de transparência financeira não é um “privilégio” exclusivo das igrejas e dos Campos. Recentemente o pastor Antonio Silva Santana, eleito em 2009 primeiro tesoureiro da GADB, renunciou alegando falta de acesso às principais informações de caráter fiscal e financeiro da instituição.
Quando não se lança luz sobre uma questão tão importante como esta, obscurece-se a verdade, dando margens a dúvidas. Por exemplo, pode-se perguntar se o dízimo dos contribuintes não foi usado nas últimas eleições para financiar campanhas políticas de pastores candidatos a cargos eletivos.

Esse questionamento nos leva ao próximo assunto.

Vínculo com a política partidária

Não é preciso fazer nenhum esforço mental para perceber que estas características (centralização do poder econômico, hereditariedade do poder e falta de transparência financeira) são próprias das instituições contaminadas pelo abuso de poder, pela ganância, pelo nepotismo, etc. Trata-se de um quadro muito comum nas esferas da política partidária. Assim sendo, como “um abismo chama outro abismo” (Salmo 42.7), era de se esperar que a Assembléia de Deus refizesse (pelo menos tenta refazer), através de sua atuação político-partidária, o casamento entre a Igreja e o Estado, união responsável pelo apodrecimento da fé e cujo divórcio custou o sangue de mártires na História do Cristianismo.

Há atualmente em algumas igrejas a idéia de que “o povo de Deus precisa de representantes na política”. Particularmente tenho uma opinião desenvolvida sobre isso, exposta em recente artigo que escrevi, “Por que não voto em ‘irmão de igreja’”, publicado em meu blog pessoal. Mas, opinião individual a parte, o que mais assusta é o pragmatismo com o qual essa questão vem sendo tratada nas Assembléias de Deus ligadas à CGADB.
A 33ª assembléia geral ordinária da CGADB, realizada em Belo Horizonte em 1997 – e portanto presidida pelo pastor José Wellington – aprovou uma resolução que recomenda aos pastores titulares não se candidatarem a cargos eletivos. Para se candidatar deve o ministro se desvincular de seu cargo pastoral. A resolução é sábia, pois visa, entre outras coisas, poupar a igreja de envolvimento com escândalos políticos que nela respingam, como ocorridos em episódios conhecidos.

Entretanto, não obstante a resolução, recentemente o pastor José Wellington esteve em Campinas e, numa reunião com pastores num hotel, pediu a estes o apoio à candidatura a deputado federal de seu filho Paulo Roberto Freire da Costa – presidente do Campo de Campinas – sem sequer tocar no assunto da desvinculação proposta na resolução que ambos ajudaram a aprovar. Paulo Freire foi eleito e continua presidente da Assembléia Campinas, como se a resolução não existisse.
Ironicamente, a igreja de Campinas foi envolvida num escândalo político quando pastoreada por Marinésio Soares da Silva, antecessor de Paulo Freire. O escândalo foi protagonizado por uma filha Marinésio, na ocasião deputada federal, tendo causado muitos sofrimentos à igreja.
O equivoco de se misturar poder político e igreja foi esclarecido por Cristo numa conversa com seus discípulos, narrada em Marcos 10. Tiago e João reivindicaram o direito de assentar-se com Jesus, um à direita e outro à esquerda do seu trono. Eles não haviam compreendido que o reino de Cristo não se daria na dimensão da política terrena. Para esclarecê-los Jesus lhes disse: “Sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos” (Marcos 10.42-44, com grifo do autor).

A fala de Cristo (grifada acima) sempre será atual. Alerta contra a centralização do poder econômico, a hereditariedade do poder, a falta de transparência financeira e outras mazelas. As instituições mundanas agem dessa forma, “Mas entre vós não é assim”.

O fenômeno da naturalização

 
Chama a atenção em todo esse processo o fenômeno da naturalização. Ou seja, todas essas características são vistas e vividas como muito naturais, pela liderança e pela chamada “membresia”. A centralização e a hereditariedade do poder, a falta de comunicação e clareza sobre as contas e o relacionamento – fisiológico, inclusive – com a política, são encarados como algo muito normal e, portanto, sem a necessidade de qualquer questionamento.
Todas essas peculiaridades geralmente são justificadas pela “unção” recebida pelo “homem de Deus”, inclusive com uma equivocada interpretação do texto bíblico que diz “Não toqueis os meus ungidos, e aos meus profetas não façais mal” (1 Crônicas 16.22 e Salmo 105.15). Assim, um “ungido” centraliza o poder e designa-o a quem bem entende – geralmente aos filhos – e os demais ungidos e profetas aceitam sem nada dizer. Da mesma forma, se ele é um “ungido de Deus”, tem autonomia, à custa da heteronomia dos demais, para administrar as finanças da igreja sem delas ter que prestar contas. Por outro lado, os membros se isentam da responsabilidade de fiscalizar, pois acreditam que seu papel é apenas trazer os dízimos (Malaquias 3.10) sem se preocupar com o que será feito dele.
As semelhanças desse modelo com a política fisiológica, voltada para projetos pessoais, são muitas. Isso explica o casamento da igreja com a política partidária.

Será que não estamos diante da síndrome de Eli?

***
Nelson Gervoni é pastor da Assembléia de Deus filiado à CGADB, é Coordenador de Projetos Educacionais do Instituto Souza Campos – Pólo Educacional da Universidade Luterana do Brasil em Campinas, SP e integrante do GEPEM da Faculdade de Educação da Unicamp.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A Família está em segundo plano...

A Paz do SENHOR...
Apesar dos ensinos bíblicos, tanto de Paulo, quanto de Pedro, ou seja, da parte de DEUS, de que a família é indissolúvel, ainda há denominações "cristãs", cuja liderança prima por fazer exatamente o contrário.

A sogra de um rapaz sofria de uma moléstia, em tese, incurável, e foi ai que tudo começou...
A mulher foi a um culto da denominação "que proíbe peças íntimas de cores chamativas" e ao que parece, foi curada do mal que a acometia.
Tal situação fez com que ela se tornasse uma fiel dessa denominação (não a Palavra de DEUS).
Por comissão, sua filha também se tornou refém da organização.

Ao contrário do que a Bíblia assevera, essas mulheres se tornaram maldições para sua estrutura familiar.
A Bíblia ensina que o cônjuge crente é uma bênção para o não-crente, e que de modo algum a vida comum conjugal deve ser anulada. Pois bem, os "pastores" dessas mulheres ensinaram a filha a abandonar os deveres conjugais com o cônjuge descrente.
Ao contrário do que a Bíblia ensina que o fruto do Espírito é paz, amor, longanimidade, domínio próprio, etc., essa denominação ensina uma intolerância abominável e aceptiva, tanto para com os descrentes, quanto para com os crentes de outra denominação.

Gritarias e chocarrices são comuns e há uma insuportável falta de bom-senso!

Para completar, um dos "pastores" que ensinou a abstinência para a esposa desse rapaz, convidou-a para comer uma pizza (sem a presença do esposo dela)!

Produzem uma lavagem cerebral na membresia, tornando-os alienados de todo e qualquer tipo de informação que possa por em risco seu domínio sobre os reféns.

Situações como essa tornam cada vez mais difícil trazer almas para o reino de DEUS, pois como mostrar o amor proposto por CRISTO através da Igreja, se há comunidades, que em nome de uma suposta Fé, ainda mutilam pessoas e destroem famílias!?

Honestamente... Sem mais comentários.

Que DEUS nos ajude!

Alexandre.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

"Evangé-wicca"...

Paz do SENHOR!

Realmente, O SENHOR JESUS não estava brincando ao dizer que os encantadores seriam centro das atenções na igreja (hum!!!? igreja??? onde!?).

Será que alguém pode cegar esse infeliz!!!
Ou melhor... Dar visão espiritual bíblica aos cegos que o veneram!

Uma de minhas alunas relatou que sua antiga denominação contratou esse sábio manipulador, para encher uma "arca da alinaça" com os votos financeiros dos fiéis incautos...

Meu pai que não é crente tem uma frase corriqueira: _"Quanto mais conheço os homens, mais considero-os cães".

Que DEUS tenha misericórdia de nós!

Alexandre.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Para onde enviar as almas???

Paz do SENHOR!

Em Bibliologia, ensinamos que a Palavra de DEUS é sempre atual, até mais atual do que o site mais perspicaz em cavar notícias fresquinhas.
Por estes dias, meditava acerca da Missão inerente à Igreja de CRISTO, que é: Pregar o Evangelho a toda criatura e fazer discípulos. (Mt 28...)
Em meio a tal raciocínio, fui tomado de assalto por uma questão, para a qual até agora não tenho uma resposta.
Ao alcançarmos almas para O Reino de DEUS, devemos encaminhá-las para o discipulado, seja nesta, ou naquela denominação. E é ai que fica difícil...
No livro do profeta Ezequiel em seu capítulo 8 vemos que JEOVÁ lança mão de seu arauto e transporta-o em visões até o templo, local onde Seu Nome deveria ser adorado e exaltado, contudo, o que se passa vai muito longe disso...
É interessante, que a corrupção denunciada pelo Espírito do SENHOR, está presente no clero israelita.
Francamente, não vejo diferença entre o passado e o presente, pois sabemos que por detrás das muitas alcovas denominacionais estão homens que também queimam incenso para muitos deuses...

A quem enviar os recém convertidos, se as denominações históricas são antros maçons e as recém fundadas são poços sem fundo ávidos por dinheiro?!

Honestamente... Está difícil cumprir o “IDE”, pois não há opções de para “ONDE” enviar!!!
Olhe enxergando; aprenda criticando; pense raciocinando; conheça e submeta-se à Verdade - JESUS CRISTO!

Que O ETERNO te abençoe!

Autor: Alexandre.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Orações satânicas... O culto do caixão!

Paz do SENHOR!

Segue abaixo algo que não me surpreendeu, mas que pode deixar muitos escandalizados...
Aproveitando o ensejo... Tais práticas NÃO servem para uma Assembléia de DEUS!

“Há pouco fiquei sabendo que uma rádio evangélica anunciou que um grupo de neopentecostais tinha inventado uma nova modalidade porfética: “ O culto do caixão. " Segundo esta funesta prática, o "irmão" que por algum motivo foi ofendido por alguém, coloca numa caixa os nomes dos inimigos e leva para a igreja orando a DEUS por vingança.


Pois é, tal doutrina, parte pelo pressuposto que o cristão em nome de Deus tem o poder de amaldiçoar outras pessoas através da oração positiva e determinante. Em outras palavras, tal ensinamento afirma categoricamente que aqueles que agem desta maneira, podem rogar ao Senhor da glória o aparecimento de desgraças e frustrações na vida de seus desafetos, determinando assim a desventura alheia.

Em nome de Deus, tais pessoas rogam “pragas e desgraças” para aqueles que em algum momento da vida se contraporam a seus sonhos e vontade. É nesta perspectiva, que tem emergido em nossas comunidades o toma-la-dá-cá evangélico. Basta o chefe no trabalho ser um pouco mais chato pra se orar contra ele, ou até mesmo alguém discordar da forma do pastor conduzir o rebanho, que lá vem maldição.

Em certas igrejas a palavra “rebeldia” tem sido usada para todo aquele que foge dos caprichos fúteis de uma liderança enfatuada. Em tais comunidades, discordar do apóstolo ou profeta quase que implica com que o nome seja colocado na “boca gospel do sapo”.

Ahhhhhhhhhhhhhh! Só de imaginar situações como estas chego a suspirar profundamente! Confesso que tal procedimento me deixa absolutamente estupefato!

À luz disso, não tenho a menor dúvida em afirmar que comportamentos como estes não ficam a dever em nada aos trabalhos de macumba e vodu que são feitos nas esquinas e encruzilhadas deste Brasil varonil. Infelizmente parte da igreja evangélica mergulha em alta velocidade no buraco da sincretização, deixando para trás valores, virtudes e princípios onde a afetividade e o amor deveriam ser marcas indeléveis de uma comunidade que conhece a Cristo.

Que Deus tenha misericórdia de seu povo!

Renato Vargens

Fonte: Púlpito Cristão.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Leis contra Evangélicos... Será uma estratégia política!?

Shalom...

Queridos leitores e irmãos em Cristo, segue abaixo uma série de pseudo-ameaças contra nossa Fé e suas instituições...
Leiam atentamente e tentem visualizar como tais fantasias "Quixotescas" têm sido utilizadas para fundamentar as intenções políticas de muitos pastores eleitoráveis! Boa leitura!

Leis contra os evangélicos é título de mensagem e de páginas da web. O desconhecido autor cita oito projetos de lei, alguns já arquivados ou caducos e outros inexistentes, que iriam perturbar a paz celestial em que vivem religiosos de variados matizes.



Seguindo a recomendação do sábio súdito de sua majestade britânica Mr. Jack the Ripper: vamos por partes.


O texto é confuso e, o que é comum nesse tipo de mensagem, as coisas ficam deturpadas. Além do mais, para que se pudesse conferir a veracidade das afirmações quanto à existência de projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional é imprescindível saber, além do número e do ano da proposição, onde o projeto de lei foi apresentado: se na Câmara dos Deputados ou no Senado Federal



Começando pelo PL 4720/2003: Projeto nº 4.720/03 – Altera a legislação do 'imposto de renda' das pessoas jurídicas.


Ao pesquisar esse PL no saite do Senado Federal retorna o aviso Nenhum resultado encontrado. Na Câmara dos Deputados, também nada pode ser encontrado com esse número.


Nada pode ser encontrado sob esse número no Google e a resposta à pesquisa


projeto de lei 4720 "Altera a legislação do imposto de renda das pessoas jurídicas" site:.gov.br


é não encontrou nenhum documento correspondente.


Conclusão: o PL 4720/2003 não existe. Não existindo, não pode ser ameaça a nenhuma igreja ou congregação religiosa.

 
Projeto nº 3.331/04 – Altera o artigo 12 da Lei nº 9.250/95, que trata da legislação do imposto de renda das 'pessoas físicas' Se convertidos em Lei, os dois projetos obrigariam as igrejas a recolherem impostos sobre dízimos, ofertas e contribuições.


O Projeto de Lei nº 3.331/04 propõe algo totalmente diferente e é estranho que o redator da mensagem não o tenha compreendido. O que o deputado quer é incluir as doações às instituições religiosas como passíveis de dedução do imposto de renda. Ou seja



Art. 12. Do imposto apurado na forma do artigo anterior, poderão ser deduzidos:


Vll - 50% (cinqüenta por cento) das doações,


documentalmente comprovadas, a instituições religiosas.


O PL 3331/2004 encontra-se em tramitação pelos corredores e gavetas do Congresso Nacional e a referência mais recente, datada de 2006, é que ele se encontra na COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES (CCP). Outra informação é que ele foi apensado ao PL-2719/2003.



Projeto nº 299/99 – Altera o código brasileiro de telecomunicações (Lei 4.117/62). Se aprovado, reduziria programas evangélicos no rádio e televisão a apenas uma hora.


O PLS - Projeto de Lei do Senado nº 299/99 é de autoria do senador Antero Paes de Barros. Veja ajustificativa apresentada pelo autor do projeto.


O raciocínio apresentado pelo senador é o que se pode qualificar de cristalino.


Primeiro: o Estado é (ou deveria ser) laico.


Segundo: os serviços de radiodifusão são uma concessão do Estado.


Terceiro: "A delegação, pelo Estado, de tarefas que lhe competiriam com exclusividade, deveria condicionar-se pelo atendimento irrestrito ao interesse coletivo..."


Sendo a atividade de radiodifusão própria do Estado ela deve se pautar pelo interesse geral e não pelo interesse particular de crenças ou de religiões.


Essa questão tem a ver com a laicidade do Estado e leva a muitas discussões.


A CONSTITUICÃO POLITICA DO IMPERIO DO BRAZIL (DE 25 DE MARÇO DE 1824) rezava, EM NOME DA SANTISSIMA TRINDADE, logo no TITULO 1º:



Art. 5. A Religião Catholica Apostolica Romana continuará a ser a Religião do Imperio. Todas as outras Religiões serão permitidas com seu culto domestico, ou particular em casas para isso destinadas, sem fórma alguma exterior do Templo.


Quase duzentos anos depois, a vinculação a entidade divina persiste. No preâmbulo na Constituição de 1988 encontra-se o apelo: "...promulgamos, sob a proteção de Deus..."


Ora, se na própria Constituição existe o apelo ou vinculação a entidade divina, não há como se considerar o Estado Brasileiro como de natureza laica, qualidade indispensável para que ele, o Estado, possa agir como árbitro supremo nas questões que dizem respeito aos direitos dos cidadãos.


Apesar de tudo isso, não existe a menor possibilidade de o PLS - Projeto de Lei do Senado nº 299/99 ser aprovado ou sequer discutido no Congresso Nacional: ele foi retirado pelo autor. Apresentado em 04/05/1999 menos de um mês depois, no dia 01/06/1999, o senador desistiu dele.


Conclusão: o PLS - Projeto de Lei do Senado nº 299/99 existiu, mas foi retirado pelo autor da proposta.


Comentário: ao assisitir alguns desses programas apresentados por pastores tele-evangélicos percebe-se que o senador tinha razão. O que se vê é muito charlatanismo e muitas mistificações.


Pastores prometem falsos milagres enquanto fiéis asseguram haver sido curados.


"Cheguei aqui com uma dor no peito e a dor passou" diz uma mulher se derramando em lágrimas. "Eu quase nem conseguia andar e agora estou curado" diz outro fiel com voz embargada enquanto o apresentador do programa afirma que quem tiver fé receberá o milagre de Jesus.


Propagandeiam supostas curas para doenças inexistentes e pessoas realmente doentes deixam de procurar assistência médica e têm o quadro de saúde agravado.



Projeto nº6.398/05 – Regulamenta a profissão de Jornalista. Contém artigos que estabelecem que só poderá fazer programas de rádio e televisão, pessoas com formação em JORNALISMO, Significa que pastores sem a formação em jornalismo não poderão fazer programas através desses meios.


O PL nº6.398/05, que " Altera as disposições do Decreto-Lei nº 972, de 17 de outubro de 1969" é datado de 2005.


No dia 17 de Junho de 2009, o STF - Supremo Tribunal Federal decidiu que é inconstitucional a exigência de diploma para o exercício do jornalismo (v. STF determina fim da exigência do diploma de jornalista).


Portanto, o projeto de lei e a "notícia" divulgada pela mensagem ficam sem nenhum valor.


Conclusão: esqueçamos esse PL que já caducou e passemos ao item seguinte.



Projeto nº 1.154/03 – Proíbe veiculação e programas em que o teor seja considerado preconceito religioso. Se aprovado, será considerado crime pregar sobre idolatria, feitiçaria e rituais satânicos. Será proibido que mensagens sobre essas práticas sejam veiculadas no rádio, televisão, jornais e internet. A verdade sobre esse atos contrários a Palavra de Deus, não poderá mais ser mostrada.


O PL-1543/2003 existe e ao pesquisá-lo no saite da Câmara dos Deputados retorna o seguinte:

"Acrescenta parágrafo ao art. 60 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, com relação aos processos de inclusão de educandos com necessidades especiais na rede regular de ensino."


A mesma pesquisa no saite do senado Federal retorna "Nenhuma ocorrência encontrada."


Conclusão: o PL-1543/2003 trata de assunto totalmente diferente do mencionado na mensagem.


Seria até bom que algum deputado ou senador apresentasse PL com esse teor, pois não é possível aceitar programas de rádio e de televisão de conteúdo preconceituoso. Qualquer que seja a natureza do preconceito.



Projeto nº 952/03 – Estabelece que é crime atos religiosos que possam ser considerados abusivos a boa-fé das pessoas. Convertido em Lei, pelo número de reclamações, pastores serão considerados 'criminosos' por pregarem sobre dízimos e ofertas.


No Senado Federal existe o RQS 952/2003, requerimento com mais uma das muitas amenidades correntes por lá: voto de aplauso :)


Na Câmara dos Deputados, o PL-952/2003 tem como emenda



"Torna crime o fato de alguém praticar atos religiosos ou similares que se consubstanciem ludíbrio à boa-fé das pessoas."


Mas o PL-952/2003 foi "Arquivado nos termos do Artigo 105 do Regimento Interno" no dia 31/01/2007.


Conclusão: o autor da mensagem pode respirar aliviado e continuar a cobrar os dízimos "trízimos" e recolher ofertas. Sem medo da lei.


Projeto nº 4.270/04[/b] – Determina que comentários feitos contra ações praticadas por grupos religiosos possam ser passíveis de ação civil. Se convertido em Lei, as Igrejas Evangélicas ficariam proibidas de pregar sobre práticas condenadas pela Bíblia Sagrada, como espiritismo, feitiçaria, idolatria e outras. Se o fizerem, não terão direito a se defender por meio de ação judicial.


O PL 4270/2004 tem como emenda



"Altera a redação do § 13 do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para excluir da incidência da contribuição previdenciária os valores despendidos pelas entidades religiosas na prestação de serviços religiosos."


Destacar a falsa afirmação de que Se o fizerem, não terão direito a se defender por meio de ação judicial.Qualquer pessoa acusada do que quer que seja tem direito a defesa.


Conclusão: conversa fiada. O PL mencionado trata de outro assunto que, embora ligado a tema de ordem religiosa, nada tem a ver com o mencionado no texto da mensagem.



Projeto de nº 216/04[/b] – Torna inelegível a função religiosa com a governamental. Significa que todo pastor ou líder religioso lançado candidaturas para qualquer cargo político, não poderá de forma alguma exercer trabalhos na igreja.


Não é raro encontrar projetos de lei ridículos tanto no Senado Federal como na Câmara dos Deputados, mas é improvável encontrar algum que afirme uma tolice como Tornar inelegível a função religiosa com a governamental.


No Congresso Nacional, deputados e senadores dispõem de assessores, e muitos assessores, e mesmo que o titular tenha dificuldades com a redação de suas proposições a assessoria dá um jeito e redige algo compreensível.


Talvez o autor pretendesse dizer incompatível e não inelegível, duas palavras com significados diferentes.


Mesmo assim continuemos a comentar esse item.


Existe no Senado Federal o PLS 216/2004 de 07/07/2004 cuja ementa diz:



"Altera o art. 2º da Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, dando prioridade de tramitação às causas judiciais em que seja parte pessoa portadora de deficiência."


Já na Câmara dos Deputados ao pesquisar o Projeto de nº 216/04 tem-se a resposta: Nenhuma proposição encontrada.


Conclusão: não existe o tal projeto tratando do tema mencionado.

Existem outros projetos em andamento que ferem princípios bíblicos, entre eles:


Casamento de homens com homens e mulheres com mulheres.


Estabelecer um dia oficial do 'Orgulho Gay' em todas as cidades brasileiras, entre outros.


Pergunta-se: que projetos são esses? Quem são os autores? Em que estágio se encontram?


E mais: ainda que a Bíblia e outros livros sagrados estabeleçam tais princípios eles devem ser seguidos, e obrigatoriamente seguidos, pelas pessoas que têm como referência os tais livros. Aqueles que não os adotam ou por alguma razão adotam outra religião ou nenhuma religião não podem ser obrigados a seguir tais preceitos.


Não existe nenhuma lei (e, aqui pra nós, esperamos que não exista jamais :) obrigando o Casamento de homens com homens e mulheres com mulheres.


De qualquer forma, se alguém decidir viver com outra pessoa do mesmo sexo isso é opção pessoal: nem proibido nem obrigatório.


As bobagens continuam.


Criar dia oficial do 'Orgulho Gay' em todas as cidades brasileiras: não existe nenhuma proposta, nenhum projeto de lei obrigando os mais de 5.500 municípios brasileiros a criar o dia do orgulho gay.


E por falar em dia nacional: na contra mão (contra mão? :), já existe até projeto criando o Dia do Orgulho Heterossexual.



Pastores que pregarem sobre dízimos e ofertas, dependendo do número de reclamações, serão presos.


Não há nenhum PL abordando a questão de abusos praticados por pregadores que vendem a salvação através de cartão de crédito, boleto bancário e cheque pré-datado. E que também aceitam carros, casas e apartamentos como "oferta" em troca de confortável vida eterna quando, na verdade, a vida confortável somente é acessível aos que enganam ingênuos fiéis.


Sobre o assunto veja vídeo de pastor ensinando como cobrar dízimos dos fiéis.


Apesar de o Código Penal estabelecer penalidades para quem obtiver, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento nem sempre as vítimas recorrem às repartições competentes.


É curiosa a afirmação: dependendo do número de reclamações, [por fraude] o pastor pode ser preso. Ora, basta apenas uma reclamação fundamentada no Art. 171 do Código Penal para que o autor do ilícito seja processado.



Reforma Constitucional – Mudanças no texto da Constituição que garantem a liberdade de culto. Se aprovadas, fica proibido culto fora das igrejas (evangelismo de rua), cultos religiosos só com portas fechadas.


Não existe nenhuma PEC - Projeto de Emenda Constitucional eliminando a liberdade de culto e nem poderia haver, pois se trata de cláusula pétrea contida na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Deputados e senadores sabem disso. O autor da mensagem desconhece e desinforma.


A constituição de 1988 reza:



Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:


...


§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:


...


IV - os direitos e garantias individuais.


Os direitos e garantias individuais encontram-se descritos no Artigo 5º:






Art. 5º: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:


...


VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;


Conclusão: mais uma história sem fundamento.



E o apelo final próprio de spams: Divulguem isto para seus irmãos em Cristo!!!


Não façais isso, irmãos, pois se o fizerdes, estareis contribuindo para criar clima de terrorismo midiático em virtude de espalhar notícias falsas.


Repetindo: quem encaminha mensagens de conteúdo semelhante corre o risco de ter a credibilidade abalada.



Fonte:http://www.quatrocantos.com/lendas/422_leis_igrejas_religioes.htm

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Pastores Abusadores...

A Paz do SENHOR...

Amados irmão e leitores, é público e notório o espírito apologético que norteia todos os posts dispostos neste humilde Blog.
Vez por outra abordamos temas voltados para o comportamento, tanto da liderança eclesiástica (Pastores e demais ministros), quanto da membresia comum. Segue abaixo um exemplo de MAU comportamento pastoral e suas implicações...

Boa leitura e conscientização!

Pastores que abusam dos seus rebanhos seguem, normalmente, uma série comum de métodos e normas, visando estabelecer seu poder, domínio e controle absoluto sobre o povo de Deus. Entres estes métodos e normas podemos destacar as seguintes como sendo as mais comuns:

1. Pastores abusadores são extremamente defensivos quanto aos seus feudos particulares e tendem a agir de uma forma que é sempre abusiva quando se trata de defender seus próprios interesses. Os interesses pessoais de pastores abusadores estão, sempre, acima de quaisquer outros interesses. Não existe nenhum tipo de consideração cristã que possa intervir quando o que está em jogo for o interesse pessoal de algum pastor abusador. Em poucas palavras podemos dizer que para defender seus interesses vale-tudo para pastores abusadores.

2. Uma das características mais marcantes deste vale-tudo mencionado no item 1 acima, é a tendência constante de usar e abusar de passagens bíblicas, dentre as quais a favorita é: "Não toqueis nos meus ungidos". Pastores abusadores aprendem, de forma bastante rápida, a manipular a Bíblia visando alcançar seus mais inconfessáveis propósitos.

3. Pastores abusadores, porque possuem uma visão distorcida de si mesmos, literalmente adoram serem exaltados e tratados com toda a honra, toda a deferência e toda a pompa e circunstância, que, em suas mentes doentias, imaginam o "ungido do Senhor" merece.

4. Pastores abusadores são todos aqueles que acham que os termos usados no Novo Testamento para descrevê-los, termos como pastores, presbíteros e bispos, são realmente títulos e indicadores de posição. Nas suas pequeninas cabeças imaginam que os "títulos" que possuem os habilitam a dominar, governar e até reinar sobre o povo de Deus. A estes homens falta um mínimo de inteligência para entenderem que os termos usados no Novo Testamento são meros descritores de função e não possuem nenhum tipo de conotação hierárquica ou de posição ou nível. Todos os crentes, sem exceção, estão "EM CRISTO". Esta é a posição de todos os crentes: estamos todos "em Cristo". Pastores estão "em Cristo", da mesma maneira que as ovelhas estão "em Cristo". Não existe nenhuma diferença posicional entre os crentes. O que existe são funções diferentes. E a função daqueles encarregados de cuidar do rebanho de Deus é descrita como a de alguém que cuida de ovelhas (pastor); como de alguém que possui maturidade espiritual para ensinar, admoestar e exortar (presbítero) e como alguém que possui a função de supervisionar o rebanho de Deus (bispo). Como pode ser facilmente percebido as três palavras, pastor, presbítero e bispo, são meras descritoras das funções que precisam ser executadas e não fazem nenhuma referência a algum tipo de hierarquia que deva existir na Igreja dos Ungidos do Senhor! Os termos que o Novo Testamento usa de pastor, presbítero e bispo não descrevem ofícios e sim as funções que precisam ser desempenhadas por aqueles chamados para cuidar do povo de Deus.

5. Pastores abusadores gostam de reprovar de forma pública e privada a todos que consideram desobedientes e insubmissos. Esta desobediência e insubmissão não têm nada a ver com a Bíblia ou com a sã doutrina e sim com a vontade pessoal do pastor abusador. As reprovações privadas tendem a ser bastante desagradáveis, pois os abusadores sabem que dificilmente alguém irá acreditar nas palavras de alguém que está rotulado de insubmisso ou desobediente. Esta situação permite aos pastores abusadores usar os termos que bem quiserem nestas conversas, fazer as alegações que bem entenderem por mais estapafúrdias que sejam, levantar graves acusações por mais levianas que sejam e tirar as conclusões que lhes forem as mais convenientes. É praticamente impossível sobreviver em um ambiente tão hostil. Mas há muitos que continuam tentando. Somente a eternidade irá revelar a verdadeira dramaticidade destas conversas perversas e funestas.

6. Intimamente associado à reprovação pública está o desprezo público ou o isolamento de certos membros. Pastores abusadores fazem questão de deixar bem claro quem são as pessoas que não estão lhes agradando, e por este motivo precisam ser tratadas da maneira mais fria possível. Irmãos fracos, ao verem o pastor colocar alguém "na geladeira", seguem o mesmo mau exemplo e também passam a tratar o ferido da mesma maneira. Esta é uma das situações mais insuportáveis dentro de uma comunhão que se intitula cristã. Quando um pastor que deveria realmente estar cuidando da ovelha ferida, vira o rosto e age como se a ovelha não existisse, está cometendo um dos atos mais cruéis que podem ser praticados.

7. Pastores abusadores adoram subir nos púlpitos e disparar contra aqueles que consideram seus desafetos. Este é sem dúvida um dos piores atos que um pastor pode praticar: usar o tempo que deveria ser gasto para edificar o povo de Deus para resolver diferenças pessoais, muitas vezes com uma pessoa somente. Pastores abusadores sabem que o púlpito é prerrogativa exclusiva deles ou de quem eles convidam, portanto, sentem-se à vontade para maltratar as pessoas a partir daquela posição vantajosa. Quando sobem ao púlpito para agredir a quem quer que seja, os pastores abusadores demonstram apenas que são grandes covardes e como tais são dignos de uma coisa somente: desprezo absoluto.

8. Se a igreja possuir algum tipo de boletim o mesmo será usado por pastores abusadores para destilar triplamente o mais perverso tipo de veneno do qual se tem notícia. Este tipo de veneno intoxica a todos nos igreja. Ninguém que saiba ler fica imune desta contaminação verdadeiramente maligna.

9. Ameaças de toda sorte são também parte do arsenal comum a todos os pastores abusadores. Ameaças que vão desde o simples afastamento de algum ministério, chegando até à excomunhão ou expulsão que é o termo favorito dos abusadores neste quesito. Da pretensa, mas real, posição de autoridade, o pastor abusador se sente perfeitamente confortável para atazanar a vida de suas ovelhas com todos os tipos de ameaças, com algumas chegando a beirar a imoralidade.

10. Pastores abusadores costumam ensinar suas ovelhas que toda insubordinação e desobediência é pecado grave e que este tipo de pecado é digno das mais severas e pesados formas de disciplina. Desta maneira, a igreja está plenamente doutrinada e quando algo acontece todo mundo concorda com a violência praticada. Este é realmente um ciclo vicioso muito difícil de romper.
11. Outra característica bastante marcante entre pastores abusadores é a adoção de dois pesos e duas medidas como norma para o dia-a-dia. Este tipo de prática é tão comum, tratar uma mesma situação de duas maneiras diferentes, que a vasta maioria dos crentes dos dias de hoje já não reage a este estado de coisas. Preferem pensar que as coisas são assim mesmo. Que não adianta lutar. Que é bobagem se indispor. O autor entende todos estes argumentos, mas não pode deixar de chamar de covardes a todos que observam este tipo de prática e não se manifestam pela justiça e pela verdade! A motivação para o uso de dois pesos e duas medidas está completamente dependente àquilo que for o interesse do pastor abusador. São seus interesses pessoais e não a justiça e a verdade que interessam.

12. Pastores abusivos gostam de ensinar suas ovelhas idéias que possam causar falsos sentimentos de culpa. Estes sentimentos, por sua vez, só podem ser aliviados mediante um curvar-se, quase imoral, diante da vontade do pastor ou, se a pessoa tiver condições, de polpudas contribuições. Os que não possuem dinheiro acabam por trabalhar como verdadeiros escravos para o pastor, sua esposa e filhos. Fazem de tudo: reforma e pintura de casas, cozinham, lavam, passam, cuidam do jardim, das crianças, fazem faxina, limpeza pesada, lavam carros, servem como motoristas e vai por aí afora. Pastores abusivos sabem que uma mente bem manipulada por falsa culpa é capaz de produzir muitas e muitas coisas.

13. Abusadores gostam de criar panelas e grupelhos de todos os tipos dentro das igrejas. A alguns eles estendem a mão e chamam estas pessoas de "amigos pessoais". Este tipo de "amizade" vai muito além daquilo que dispensam aos outros irmãos da igreja. O resultado disto é que aqueles que são atraídos para dentro deste círculo íntimo compartilham o "poder" com o "chefe" e isto os faz leais até à morte, mesmo diante das maiores imoralidades que se possa ter notícia. Outros são privilegiados com posições "honradas" e destaques especiais naqueles ministérios que são considerados os mais "nobres". Quanta hipocrisia é possível existir dentro de uma igreja é realmente difícil de se aferir. Mas os abusadores adoram tudo isto e se divertem enquanto seguem impunes. Mas o SENHOR vê tudo e certamente haverá um severo ajuste de contas na hora apropriada.

14. Uma das formas mais medonhas de abuso espiritual é aquilo que podemos chamar de esoterismo. Esta é a prática mediante a qual a verdadeira natureza dos ensinamentos, da agenda que está sendo seguida e das práticas que são adotadas é revelada somente para os mais "chegados" ou àqueles que progridem, de forma verdadeira, dentro do movimento a que pertencem. O autor tem tido a oportunidade de observar inúmeras denominações, algumas históricas inclusive, onde o verdadeiro propósito e agenda é sustentar e manter a boa vida da classe sacerdotal ou dominante. Milhares e milhares de "formiguinhas" trabalham como escravos e contribuem para que um pequeno grupo tenha tudo do bom e do melhor. No dia em que estes verdadeiros "escravos" do século XXI acordarem, e se derem conta de que não precisam dos "faraós", este será um verdadeiro dia de glória.
15. Amor condicional é outro método favorito dos pastores abusadores. Só recebem amor aqueles que se enquadram perfeitamente dentro da vontade absoluta do abusador. Todos os outros são tratados com desdém e desprezo visível até por quem está apenas visitando o trabalho.

16. Abusadores exigem que qualquer pessoa que queira progredir na hierarquia que comandam, precisa, acima de tudo, ser um excelente modelo quando o assunto é contribuição. Posições de liderança são rigorosamente reservadas a pessoas que podem contribuir mais financeiramente.

Diante desta lista, verdadeiramente abominável, chega a ser ridículo perguntarmos por que as igrejas vão mal e estão tão enfermas. A resposta não precisa ser buscada na existência de demônios territoriais, inimigos da cruz nem em "irmãos insubmissos". A resposta para muitos dos males que existem na igreja moderna passa pela qualidade da liderança existente. Passa pela triste constatação de que os abusadores não estão preocupados com o Povo de Deus e sim com seus próprios interesses. Se desejamos uma nova Reforma, a mesma precisa começar, necessariamente, pela remoção de líderes abusadores e sua substituição por verdadeiros líderes que sejam pastores-servos a serviço do Povo de Deus.

Conclusão:

Creio que chegou a hora de praticarmos uma verdadeira defenestração, espiritual é claro, arrancando as máscaras dos pretensos "ungidos do Senhor"; virando as costas e dando adeus aos "faraós modernos" e abandonando por completo aqueles que se especializaram em, abusar de todos nós. O autor não tem nenhuma dúvida que a vasta maioria dos problemas que enfrentamos na Igreja do século XXI, está diretamente relacionada às lideranças canhestras que se encastelaram nas posições de liderança das igrejas de todas as denominações, o que lhes permite manter, com mão de ferro, o absoluto controle sobre o Povo de Deus. Precisamos, urgentemente, pedir que Deus suscite uma nova geração de pastores que possuam genuínos corações de servos. Corações que estejam realmente no servir o povo de Deus e não em serem servidos. E, por favor, vamos aprender de uma vez por todas, que igrejas e ministérios multimilionários, não servem realmente aos propósitos de Deus de levar o evangelho a todas as pessoas deste mundo.

Fonte: http://www.jesussite.com.br/