Dia 31 de outubro de 1517 foi a data escolhida por Martinho Lutero para divulgar suas 95 teses contra o papa e a Igreja Católica. Era o início da Reforma Protestante, que gerou o movimento evangélico.
Pregadas na porta da Catedral da cidade Wittenberg, Alemanha, os argumentos do ex-monge Lutero não pediam que a Igreja se dividisse, mas que passasse por uma reforma teológica, abandonando práticas que contrariavam as Escrituras Sagradas. Rejeitadas pelo Vaticano, foram o início do que seria mais tarde a Igreja Luterana.
Entre as propostas de Lutero estava a de traduzir a Bíblia para que todos pudessem conhecer a Palavra de Deus. Até então isso era privilégio do clero. Foi uma verdadeira revolução no cristianismo. Lutero baseava-se em “5 pilares” que são usados até hoje para definir a fé protestante: “Somente a Escritura, somente a Fé, somente a Graça, somente Cristo e Glória somente a Deus”.
Os ideais se espalharam pela Europa e encontraram eco em vários movimentos similares. Essa é a raiz das igrejas evangélicas que se espalham por todo o mundo até hoje. Embora pouco divulgada pelas igrejas no Brasil, o fato é que a Reforma ajudou a mudar a história.
Prestes a completar cinco séculos, a Reforma continua inspirando milhares de cristãos no mundo inteiro. Em 2012, foi lançada pelo evangélico Orley José da Silva a campanha “500 anos de Reforma, 100 milhões de evangélicos no Brasil”.
Segundo Orley, o número de evangélicos no Brasil hoje gira em torno de 50 milhões. Sua proposta é que cada crente do país se esforce para “evangelizar uma pessoa não cristã, levá-la a decidir-se por Cristo e a discipular” até 31 de outubro de 2017. Assim, no aniversário de 500 anos da Reforma teremos 100 milhões de evangélicos no Brasil. “É claro que somente isto não basta, precisamos urgentemente de um reavivamento bíblico, que reflita profundamente na espiritualidade, na moral e na ética, primeiro da igreja e depois da sociedade”, esclarece.
Fonte: www.gospelprime.com.br
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