Estive um pouco ausente do Blog, mas Graças a D'us as visitas não...
Segue abaixo um comentário muito pertinente acerca dos ataques e riscos a que nossas famílias estão sujeitas diariamente. Temos que nos conscientizar do fato, arregaçar as mangas e batalhar para que a célula chave da sociedade, tanto civil, quanto eclesiástica não se degenere como é o plano de Satanás...
Boa leitura!
A cada dia que passa presenciamos em nossa sociedade mais e mais investidas contra a família, sobretudo a partir dos meios de comunicação social. As novelas, por exemplo, apresentam um modelo de estrutura familiar e de moral doméstica que não corresponde ao ideal de família proposto pela Palavra de Deus e pela Igreja. Vejamos alguns aspectos: praticamente em todas as novelas aparecem casos de infidelidade e adultério; o divórcio é visto como coisa normal e aceitável; as relações sexuais pré-matrimoniais e as “aventuras” são incentivadas; as maiores preocupações apresentadas pelas “famílias da TV” são de ordem material (consumismo, status, poder e luxo). Cenas de violência doméstica, de rebeldia dos filhos, de irresponsabilidade são também exibidas na “escola da TV”. Em muitos casos, também se vê cenas de vingança e de mentiras, cenas que ensinam a “arte da corrupção” e os métodos de “levar vantagem em tudo”.
Raramente se apresenta uma imagem de família onde reinam os valores como a justiça, a verdade, a solidariedade e a busca do sentido da vida. Quando aparece uma família nestes padrões, geralmente é caracterizada como uma “família perdedora”, que merece compaixão e não admiração - trata-se, geralmente, de uma família economicamente pobre, sem status, sem poder sobre os outros, sem influência social, uma “família medíocre” para os padrões sociais. Também a experiência de relação com Deus não tem espaço na “telinha”. Deus pouco aparece nas “famílias da TV” e, quando aparece, é apresentado de modo deformado: um “deus quebra-galho”, um “deus pronto-socorro”, necessário apenas para as horas de necessidade.
Muitas famílias, até mesmo as evangélicas, assistem à programação sem o devido senso crítico e cuidado: tomam veneno pensando ser água doce. E os especialistas da mente humana sabem o quanto as imagens que assimilamos pela TV passam a fazer parte de nossa vida e a influenciar as nossas decisões e o nosso modo de ser. Os filhos também bebem do mesmo copo de veneno, mas para eles o efeito é ainda pior, porque eles estão em fase de formação, de aquisição de modelos de vida, de aprendizagem de padrões e conceitos. Qual modelo de família eles captam e absorvem quando assistem às novelas de hoje em dia?
É urgente, portanto, conscientizar as famílias quanto aos perigos que os meios de comunicação social oferecem para a formação das pessoas, sobretudo dos filhos. Pais e mães precisam acompanhar melhor a programação que os filhos assistem. Não dá para assistir tudo, é preciso escolher o que pode ser visto e aquilo que não dá para assistir. O “Big Brother”, por exemplo, é uma péssima escola para os filhos. Ensina o amor sem compromisso, a busca de interesses próprios, a competição e não a solidariedade, o descompromisso com os valores morais e a fé, etc. Trata-se de uma verdadeira escola do pecado!
Pais e mães também precisam conversar com os filhos sobre aquilo que a TV exibe. É preciso mostrar o outro lado da moeda, falar dos valores morais, sobretudo a partir do ensinamento da Palavra de Deus. É preciso que os pais sejam os autênticos mestres dos filhos na arte de “formar novas famílias” e não deixar que a TV assuma esse papel.
Lembremos que os meios de comunicação são uma ameaça, mas é possível desligar a TV para aquilo que não presta. Se as famílias fizessem isso, em todo o país e em todo o mundo, as emissoras de TV seriam obrigadas a mudar a programação, porque o lucro delas depende do número de aparelhos ligados. Desligue esse mal! Incentive outras pessoas a fazerem o mesmo! Não deixe que despejem lixo dentro de sua casa. Não deixem que sujem a alma e a mente de seus filhos.
“Sem mim, nada podeis fazer”, disse Jesus (Jo 15,5). Portanto, é preciso que as famílias aumentem a sua experiência com Deus. Orar mais em família, participar dos cultos em família, ler a Palavra de Deus em casa, são os primeiros passos. Muitos problemas graves que afligem a vida das famílias, como as drogas, por exemplo, poderiam ser evitados se pais e filhos aprendessem juntos a viver mais na presença de Deus.
O “inimigo de Deus” é também o “inimigo número um das famílias”. Ele não quer harmonia, perdão e paz nos lares, mas quer a discórdia, divisão e o fechamento de cada um em seu mundinho particular. Quanto mais nossas famílias se fecham para Deus, mais se abrem para o inimigo. Isso é muito sério! Jesus disse: “Quem não está a meu favor, está contra mim!” (Lc 11,23). Voltemos para Deus! Deixemos Deus morar em nossa casa. Recorramos à sua infinita misericórdia e peçamos por nossas famílias e pelas famílias do mundo inteiro.
Em CRISTO.
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