Sejam Bem Vindos!

Caso desejem copiar os artigos, ou quaisquer outras coisas contidas neste blog, apenas não os usem para fins lucrativos e irrevogavelmente coloquem a fonte de onde os colheram!

Que DEUS os abençoe!

LIBERDADE DE EXPRESSÃO

É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Ser Pastor...

A Paz do SENHOR!

Para este post escolhi o seguinte texto na versão NTLH:

Eu, que também sou presbítero, dou agora conselhos aos outros presbíteros que estão entre vocês. Sou uma testemunha dos sofrimentos de Cristo e vou tomar parte na glória que será revelada. Aconselho que cuidem bem do rebanho que Deus lhes deu e façam isso de boa vontade, como Deus quer, e não de má vontade. Não façam o seu trabalho para ganhar dinheiro, mas com o verdadeiro desejo de servir. Não procurem dominar os que foram entregues aos cuidados de vocês, mas sejam um exemplo para o rebanho. E, quando o Grande Pastor aparecer, vocês receberão a coroa gloriosa, que nunca perde o seu brilho. (1Pe 5.1-4)

Minha motivação para escrever este artigo foi algo que sonhei esta noite. Sei que (Ec 5.3a) diz que os muitos afazeres motivam os sonhos, mas este com certeza não foi assim.
O contexto se deu em uma sala de aula, exatamente como as que servi como professor de teologia multi-disciplinar durante alguns anos...

Interessante é, que dentre os alunos não havia pessoa conhecida para que lhe fosse afeto por amizade, contudo, ao olhar para "meus alunos" sentia por eles profundo amor e zelo pastoral. Tal atitude me é muito familiar, pois quando professor, na verdade fui muito mais que isso. Muitos alunos, independente de idade e denominação religiosa me procuravam ao término das aulas para me contarem suas alegrias, tristezas, dúvidas, frustrações espirituais, etc.
Nesse ínterim, após ouvi-los e aconselhá-los (embora todos tivéssem seus pastores de fato e direito) terminava orando com eles e por eles... ríamos e chorávamos juntos dependendo da circunstância.

Antes que algum de vocês me crucifique alegando falta de ética cristã por aconselhar ovelhas alheias, desejo informar que os alunos me procuravam, pois seus pastores sempre estavam mais afetos aos membros ilustres de suas congregações, áqueles que somente os procuravam para convidá-los à festas, ou presenteá-los com mimos!
Minhas palavras iniciais eram sempre as mesmas: "_Você já procurou seu pastor para conversar?"
A réplica era qual CD arranhado: "_Sim, mas ele sempre me diz que está ocupado e que me procura depois, mas o depois não chega nunca!"

E assim foi por alguns anos. Alunos vinham e alunos iam, mas o trabalho de ensino e "pastoreio" era uma constante!

Voltando a falar do "sonho", havia um casal que passava por uma desventura... O esposo havia se afastado de CRISTO, mas retornara havia poucos dias. A complicação era que o rapaz havia adquirido o vício de fumar maconha e de alguma forma não clara a mim, eu o sabia.
Aula transcorrida sem maiores novidades, ao término vieram me procurar e os aconselhei (em especial ao rapaz) e orei por eles. Me chamou a atenção que durante a oração DEUS foi revelando o estado do rapaz e este em soluços agradecia e glorificava a DEUS!
Esse quadro é muito familiar e motivou esse post...

Se o prezado leitor, por misericórdia de DEUS ocupa a FUNÇÃO de pastor saiba que pode haver muitas ovelhas que estão sob sua responsabilidade diante de DEUS, mas sendo negligenciadas, ao passo que deveriam ser cuidadas, apascentadas!
Ser pastor não é apenas falar língua estranha, pregar bonito nos cultos da igreja, andar de terno, ou ser um tirano eclesiástico do tipo que invoca "maldições" bíblicas para intimidar seus possíveis críticos!

Há uma doença de caráter que afeta a maioria dos homens que são pastores! Eles não prestam mais atenção em suas ovelhas, não sabem se estão bem ou mal, não conseguem sentir suas dores, ou alegrias, pois não tem intimidade pastoral com elas!
Suas ovelhas faltaram aos cultos da semana útil? Pode ser por conta de trabalho, ou estudo, mas se faltaram aos cultos dominicais, procure-as imediatamente, pois com certeza tem algum problema acontecendo! Na maioria das vezes, os problemas trazem consigo alguma vergonha, ou melindre emocional... PROCURE-AS!!!

Ao aconselhá-las não seja do tipo "super crente" que não adimite fraquezas, pois você as tem iguais, ou piores do que as de suas ovelhas. Seja amigo, compreensivo, interessado, ajudador, batalhador por elas, mesmo por aquelas que sejam "salgadas" demais, pois você também não é perfeito, nem nunca será e mesmo assim JESUS cuida de você! Cuide você também de Suas ovelhas!
Há pastores que não medem esforços para atender as sandices governamentais de suas lideranças denominacionais, contudo, acham dificil demais dar atenção para a ovelha que passa por dificuldades!

Acho interessante que quando algo de mais grave acontece, a culpa é sempre da ovelha. Alguns até dizem: "_Eu estive sempre aqui!" Só esquecem de completar que estiveram "sempre aqui" sobre o púlpito e que nunca desceram do pedestal para dar atenção, cumprimentar, ser amigo de suas ovelhas!

Tenho nojo do "abismo" que existe entre muitos púlpitos e a nave da igreja!

Ser pastor é muito mais que um cargo eclesiástico, é uma função divinamente inspirada e outorgada à homens cheios de falhas, mas com motivação celestial para o cuidado amoroso e pessoal do rebanho que um dia será entregue ao SUPREMO PASTOR - JESUS CRISTO!

Seja um pastor, não um mero administrador!

Olhe enxergando; aprenda criticando; pense raciocinando; conheça e submeta-se à Verdade - JESUS CRISTO!

Que DEUS o abençoe!

Autor: Alexandre.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Vergonha Histórica...

A Paz do SENHOR!

Recebi uma notícia de que um "casal" (hãm?!?!?!) de lésbicas de Bagé conseguiu junto ao STJ o direito de adotar dois garotos...
Qual o referencial de família que crianças adotadas desta forma terão?
É papel do pai ser referência de masculinidade ao filho, assim como, é papel da mãe ser de feminilidade para a filha!
Que educação narcotizante! Isto porque o código civil define como família: pai, mãe e próle...

E antes de mais nada, desejo afirmar que este blog não é homofóbico, mas sim CRISTOCÊNTRICO E BÍBLIOCENTRICO. Se diante de DEUS uniões entre sexos iguais é abominação, neste blog também o é!

Segue a vergonha na íntegra...

STJ permite adoção por casal gay



Decisão unânime cria precedente para que casais homossexuais adotem filhos em conjunto Luciana Reis Maidana, mãe, ao lado de outra mulher, de dois meninos adotivos
Um casal homossexual de Bagé obteve ontem no Superior Tribunal de Justiça (STJ) uma vitória que muda a história do direito de família no Brasil.
A psicóloga Luciana Reis Maidana, 36 anos, e a fisioterapeuta Lídia Brignol Guterres, 44 anos, tiveram confirmado o direito de compartilhar a adoção de dois meninos, de seis e sete anos. A decisão, unânime, cria precedente para que outros casais gays adotem filhos em conjunto.

Éa primeira vez que um tribunal superior reconhece o direito. Até agora, os casais homossexuais driblavam a legislação, aproveitando a brecha que permite a solteiros adotar. Adotavam juntos, mas apenas um dos companheiros aparecia nos registros como pai ou mãe. Foi o que aconteceu com as lésbicas de Bagé. Juntas há 13 anos, elas adotaram um menino em 2002 e outro em 2003. Na certidão de nascimento, ambos, hoje com seis e sete anos, apareciam apenas como filhos de Luciana. Com a decisão do STJ, passa a ser oficialmente reconhecido que os meninos têm duas mães.

Os próprios ministros do STJ reconheceram como inovadora a sua decisão. O parecer deles foi de que deve prevalecer o interesse da criança.

– Esse julgamento é muito importante para dar dignidade ao ser humano, para o casal e para as crianças. Se não for dada a adoção, as crianças não terão direito a plano de saúde, herança e em caso de separação ou morte podem ficar desamparadas – disse o relator, Luis Felipe Salomão.

O caso tramitava desde 2005, quando a Vara de Infância e Juventude de Bagé permitiu a Luciana e Lídia o registro dos meninos. O Ministério Público Estadual recorreu. Na época, o promotor da cidade André Barbosa de Borba justificou afirmando que a adoção conjunta só seria permitida em caso de casamento ou união estável. Ele afirmava que, como não havia lei regulamentando a união entre pessoas do mesmo sexo, a adoção seria irregular. Em 2006, Luciana e Lídia obtiveram nova vitória, no Tribunal de Justiça do Estado, que reconheceu a entidade familiar. O MP, porém, voltou a recorrer, o que levou o caso para Brasília.
O ministro Luis Felipe Salomão explicou ontem que o laudo da assistência social recomendou a adoção, assim como parecer do Ministério Público Federal. A expectativa é de que a decisão do STJ abra caminho para uma legislação que reconheça o direito de adoção por homossexuais.

– Não estamos legislando. A lei sempre veio a posteriori – disse o presidente da quarta turma do STJ, ministro João Otávio de Noronha.

Luciane e Lídia não são o único casal homossexual a obter o direito a adoção na Justiça, mas são o primeiro a obter sentença favorável em um tribunal superior. A defensora pública Patrícia Aléssio, que defende Luciane e Lídia desde o início, observa que outros casos não chegaram a Brasília porque, em geral, promotores e procuradores do MP têm concordado com as decisões dos tribunais – o que não ocorreu no caso de Bagé.


Por que é importante (é o fim mesmo!!!)
- Ela cria precedente para pedidos de adoção semelhantes.
- A lei permite que uma pessoa solteira adote. É por esse caminho que homossexuais podem obter o direito. Mas a criança fica registrada como filha de apenas um dos integrantes do casal. Em caso de morte ou separação do adotante oficial, acaba desamparada.
- Com a adoção conjunta, a criança não volta a ser considerada órfã em caso de morte do adotante principal. Também tem garantia de direitos como pensão em caso de separação ou herança.
O RECURSO DO MP
- O MP argumenta que, pela legislação, pode adotar em conjunto só quem é casado ou vive em união estável. Segundo os promotores, uma união entre duas mulheres não configura entidade familiar.
O ARGUMENTO DO STJ
- O ministro Noronha observou que a adoção por um casal gay não é proibida por lei.

- Segundo ele, nenhum dispositivo legal foi violado, porque o Código Civil não veda a adoção e não há nenhuma norma proibindo a adoção por casais homossexuais.



Com a decisão de ontem do STJ, passa a ser oficialmente reconhecido que os meninos têm duas mães.

terça-feira, 27 de abril de 2010

A Intimidade e o Sinal Amarelo - Parte 2

Há no meio evangélico um movimento de pretensa “intimidade” que por vezes me deixa de cabelo em pé por sua irreverência, imaturidade e insensibilidade na adoração e comunhão. Comportamentos excêntricos, distorções de expressões e ensinos bíblicos que levam a práticas libertinas, músicas com conotações sexuais tratando Deus como esposo nosso e nós como sua noiva...


Mas o que há de mal nisso? Simples, por exemplo: Deus nos trata (indivíduos) como filhos, amigos e servos, jamais como cônjuge. Jesus não nos trata como suas “esposas”, “noivas”, “amantes”, e isso é de longe suficiente para entendermos a forma como Deus nos ama, pois Jesus é a perfeita expressão do Pai, e nele não encontramos ecos dessa erotização da adoração que vem sendo popularizada por certos cantores e compositores gospel.

Então, eu vejo essa “conjugização” de Deus por parte de indivíduos como ultrapassar o sinal amarelo, exibicionismo de “espiritualidade” e falta de reverência (para não falar que o objetivo de algumas dessas músicas é, simplesmente, que sejam tocadas em rádios seculares, porque por vezes você não distingue se o cantor fala de Deus ou de sua namorada). Pois Deus, na Bíblia, trata, figurativamente, como cônjuge:
a) o povo de Israel (uma coletividade);

b) Jerusalém e a Nova Jerusalém (uma cidade, uma coletividade);

c) e a igreja (uma comunidade).

Também merecem menção aqueles “íntimos” que dão ordens a Deus como se ele fosse seu cachorro: “Eu determino que você...”, “Eu decreto que...” ...E Deus é que tem que obedecer aos caprichos deles! Isso não é de modo algum intimidade, isso é irracionalidade e pecado.

E tem aqueles... que agem como se tivessem uma procuração em branco de Deus para entregar profetadas de sua própria vontade, conceder e pregar unções que não existem e negociar pedaços do céu; os que imitam animais como se Deus nos quisesse para bestas e não para seres humanos feitos à sua perfeita imagem; os birrentos e dengosos que veem Deus como o pai babaca que adora ver filhos chorões e imaturos fazendo birra nos corredores dos supermercados ao pedir algo...

Assim, o ideal é que a nossa forma de nos relacionarmos com o Senhor dos Exércitos e o Rei em nossa vida, no nosso culto diário e congregacional, tenham a reverência devida, a sabedoria e a inteligência de sabermos com quem estamos lidando e o que ele espera de nós; mas sem a perda do carinho e do amor pelo nosso Salvador, Amigo e Pai, em quem devemos nos espelhar.

Respeito para quem merece respeito não diminui nossa intimidade, é uma obrigação. E o amor a Deus e ao nosso próximo é sempre devido. Intimidades, porém, são coisas particulares, privadas, e é até bom que permaneçam assim.

Postado por Avelar Jr.
Fonte: http://veshamegospel.blogspot.com/2010/04/intimidade-e-o-sinal-amarelo-parte-2.html

O Bendito Galardão...

A Paz do SENHOR!

Eis o texto abaixo...

Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles; de outra sorte não tereis recompensa junto de vosso Pai, que está nos céus. Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a direita; para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. (Mt 6.1-4)

Realmente, havia pensado em algo mais apimentado para este post, mas o bom senso do ESPÍRITO SANTO mais uma vez me fez retroceder e ser mais brando...

Fica mais do que evidente nesse trecho da doutrina de CRISTO, que DEUS não está nem um pouco interessado em ver seus servos sob os holofotes deste mundo...
Interessante notar como DEUS se interessa por aqueles que fazem o bem, sem esperar aplausos da sociedade, ou prêmios cobiçados por ímpios...
DEUS tem prazer em que Seus filhos ajam como o bom Samaritano. Ele estava longe dos olhares da sociedade, mas muito perto do coração de DEUS; prova disso é que ele agiu exatamente como DEUS age: Fez bem a um desconhecido, simplesmente pelo prazer de ajudar, e sem esperar algo em troca. Pelo contrário, ainda investiu para que o tratamente favorável ao moribundo fosse até o fim!

Fico me perguntando o que DEUS pensa sobre seus pretensos "servos" que se multiplicam na mídia expondo suas bravatas de bondade!!!
Ora, os mesmos pregadores que defendem que DEUS é o mesmo, imutável hão de convir que se CRISTO condenou os religiosos que davam esmolas e faziam outras cousas mais, somente para lograrem louvores dos homens, também na certa, hoje, reprova aqueles que "tocam trombetas" anunciando suas ações.

Quero crer que existem cristãos verdadeiros que agem em prol de outrem, sem almejar prêmios vindos das mãos dos homens. Quero crer, que ainda existe a IGREJA de CRISTO na Terra, que milita a boa milícia e que não se embaraça com negócios desta vida. Quero crer que ainda existe O ESPÍRITO SANTO num povo seleto, zeloso e de boas obras; obras estas conhecidas diante de DEUS, que homens também podem ver, contudo, seus executores se gloriam no SENHOR!

Sejamos como o bom Samaritano, ou melhor... como o próprio DEUS, que a todos estende sua graça comum, mesmo sabendo que a maioria dos beneficiados diariamente, se quer sabem que ELE os assistiu, e muitos dos que sabem, se quer se lembram de agradecer-lhE!

Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a direita;

Olhe enxergando; aprenda criticando; pense raciocinando; conheça e submeta-se à Verdade - JESUS CRISTO!

Que DEUS te abençoe!

Autor: Alexandre.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

A Intimidade e o Sinal Amarelo - Parte 1

Autor: Avelar Jr.



Conversando com uma amiga do Ceará que morou em outro estado por algum tempo, ela me contou que o jeito cearense de ser amigo lhe causou certos problemas por lá. “Cearense perde o amigo mas não perde a piada”, dizemos por aqui, e em alguns casos pode se tornar mais que um simples provérbio ilustrativo do nosso humor irreverente.
Não só aqui, mas, eu creio, em muitas partes do país, temos a mania de tratar as pessoas próximas "muito mal". Isso acontece em casa, na igreja, no trabalho e na roda de amigos. Certos adjetivos, invocações, expressões, brincadeiras e comportamentos que temos com pessoas íntimas não são recomendáveis para com todas as pessoas, e podem levar a mal-entendidos e causar sérios problemas.
Intimidades trazem certas “licenças”, licença para criticar, ofender e falar verdades de forma não utilizáveis com os de fora do grupo. E o hábito de tratar as pessoas assim, diariamente, amortece nossa sensibilidade quanto ao impacto de nosso comportamento. É aí que mora o perigo.
É comum vermos pessoas no âmbito familiar adocicando seu cotidiano com mimos como "Sai do meio, seu abestado! Não está vendo que eu quero passar, não?". Ou então um "Essa lesada aí fechou a porta do carro no dedo e ficou chorando! Hahahaha!"... Ou "Ei, palhaço, vem aqui ligeiro!"
Normalmente tais brincadeiras entre amigos, além de não constituírem ofensas ou mágoas, principalmente quando ditas e percebidas em tom de brincadeira, ainda são retribuídas carinhosamente, às vezes com risadas de cumplicidade.
Pois bem, aquela amiga de que falei disse a alguém por quem ela nutria muita consideração “Deixa de ser besta!” Resultado: ela foi mal-interpretada, a interlocutora ficou magoada e ela quedou muito triste com a situação (porque a pessoa não entendeu que ela não queria ofendê-la).
No trabalho, um colega que costumava trocar vocativos atípicos comigo (era costume do local) me chamou de “safado” na frente de uma funcionária novata, e ela se espantou (a gente se tratava por “safado”). Ela reagiu bruscamente, afastando-se com a mão no peito e cara de choque, como se pensasse que ali começaria uma briga entre nós. Quando ela viu que percebemos a reação dela, e que era brincadeira nossa, todos caímos na gargalhada. Nem sempre você tem licença de ser amigo demais na frente dos outros – por mais que seja – e foi até bom que isso acontecesse para aprendermos uma lição e termos mais cuidado com os tratamentos.
Entre amigos também existem as gírias do grupo, que eu tento combater no meu linguajar e confesso ser difícil demais. Alguns amigos e amigas meus, por exemplo, se tratam por “Ei, macaco!” – isso me chocava. Hoje não me choca mais porque eu já sou um “macaco”. Mas não soa estranho para quem nunca ouviu?
Antes me diziam que eu era “formal demais”, mas com o tempo eu acho que exagerei pro outro lado, passando a chamar todo mundo de “bicho”. Só percebi isso quando orei um dia, revoltado, e desabafei com Deus usando essa terna e respeitosa fórmula de tratamento para ele. Enfim, isto é uma vergonha!
Ok, ok. Intimidade demais e mal-costume reiterado trazem consigo a necessidade de estarmos alertas a como estamos tratando as pessoas, e como estamos tratando Deus. Talvez a gente nem pense nisso muito, mas deveria.
Excessos de “intimidade” nos relacionamentos podem levar a sérias e chocantes consequências para quem está à nossa volta, que observa o nosso comportamento e espera de nós um procedimento, no mínimo, decente. E o que isso tem a ver com cristianismo? Tudo.

Fonte: http://veshamegospel.blogspot.com/

terça-feira, 6 de abril de 2010

Mentira "santa"... Isso existe?!

Paz seja convosco!

Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna. (Mt 5.37)
Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. (Jo 8.44)

Eis dois versiculos, que mesmo isolados não deixam nada a desejar quanto ao que, de fato dizem...

Este fim de semana, no famoso domingo de páscoa, estavamos conversando em família. Todos sabemos que nesses momentos, muita coisa boa vem à tona, porém, muita coisa "curiosa" também...

Uma certa pessoa que estava conosco precisava preencher uma ficha investigativa, onde constaria sua impressão do cotidiano da empresa, bem como de sua função nesta. Praticamente todas as perguntas eram qual "faca de dois gúmes", pois as respostas poderiam ser interpretadas de acordo com a intensão de quem as analisasse.
Até ai, nos parece que não há nada de interessante, ou pertinente à um blog de apologética como pretende ser o KD JESUS?

Ao examinar uma das perguntas, observei que não havia verdade no que foi disposto, e indaguei acerca da mentira que alí foi colocada.
Quão surpreso fiquei ao me deparar com a seguinte réplica: "_Aprendi na EBD hoje, que Moisés foi salvo da morte através de uma mentira, portanto, quando a causa for nobre, uma mentira santa não será pecado!"
Minha tréplica foi: FALAR, ATÉ PAPAGAIO FALA, MAS ENSINAR CORRETAMENTE É SÓ PARA QUEM PRIMEIRO APRENDEU O CORRETO!

Que nível de ensinadores temos hoje na EBD de muitas igrejas locais!!!

Será que é por esse fato que hoje muitos crentes dizem "meias verdades" ao serem indagados sobre algo?
JESUS disse: Sim, sim; não, não... meias-verdades são de procedência malígna!
Por que está tão difícil obter uma palavra pontual de muitos irmãos na fé?
Recentemente, um irmão me disse: "_Se estiver precisando de algo, é só falar!"
Como, de fato, contar com ele se suas ações não exprimem suas palavras e vice-versa!?

Voltando à "mentira santa", alguns espertinhos podem buscar "respaldo bíblico" em situações como as de Abrão, Isaque, mas tal argumento é facilmente refutado, apenas lembrando o fato de que a Bíblia não esconde as falhas humanas, antes as expõem, para que fique claro que a perfeição absoluta pertence a DEUS e a Seu Filho JESUS CRISTO!

Assim sendo, não cabe ao crente ser "Rolando Léro", muito menos "Pinóquio"!

Aos professores de EBD, ou seminário teológico fica o conselho:
se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; (Rm 12.7)

Olhe enxergando; aprenda CRITICANDO; pense raciocinando; conheça e submeta-se à Verdade - JESUS CRISTO!

Que DEUS te abençoe!

Autor: Pb. Alexandre Garcia

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Pastores de si mesmos!

Paz seja convosco!

Infelizmente estamos mergulhados em uma crise de vocação ministerial sem fim. Ser pastor em uma sociedade como a nossa, não é uma tarefa fácil, bem da verdade que se tornou uma árdua tarefa. A nossa geração precisa ter consciência que os desafios que nos são propostos são particulares a nossa geração. Como disse o pastor Luiz Duarte: "Cada geração é responsável pela sua geração".

Vivemos em dias desafiadores, dias de alta tecnologia, da velocidade de informações, da busca de soluções imediatas, dias onde "nada" é absoluto, mas tudo tem sido levado ao crivo do relativismo. Uma das coisas mais difíceis que há em nossos dias, é encontrar uma igreja autentica, sem o verniz da aparência por cima de um arcabouço cavo, oco. Os pastores sentem-se sem ânimos, vencidos pela modernidade das igrejas tecnológicas, pastores que outrora eram referencias para sua geração, são postos de canto em detrimento das inovações juvenis, alguns até irresponsáveis. Os dias em que vivemos são reflexos do século XXI, um século permeado de desafios.

No meio desses desafios surgem outros, como por exemplo, o de continuar sendo pastor, em uma sociedade que não tem como característica a busca pelo divino, em uma sociedade que é caracterizada pela busca da espiritualidade fora de Deus. A banalização e secularização do sagrado fazem com que as pessoas não valorizem o ministério como algo que acontece por vocação e sim por ambição. Ser pastor, não traz mais cunho de vocação, mas de uma oportunidade para sucesso e fama no meio “gospel”.

A maior desilusão é quando encontramos pastores que abdicaram da verdadeira vocação para com o rebanho de Deus, e passaram a apascentarem a si mesmos. Sim, pastores que fazem das igrejas extensão de si mesmos, onde o apascentar o rebanho de Deus, tornou-se secundário. Isso não é novo, na verdade é uma problemática antiga que contribuiu para o desmoronamento do sistema religioso de Israel, a voz de Deus pôde ser ouvida através do profeta Ezequiel no cativeiro Babilônico que disse: “Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize-lhes: Assim diz o SENHOR Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas?” (Ez 34.2).

Nos tempos onde as crises alçavam altos picos, em um ambiente fértil que germinava nas pessoas a busca pelos seus próprios interesses, o profeta denúncia esse mesmo sentimento no coração dos pastores que haviam abandonado o rebanho e estavam apascentando a si mesmos.

Características dos pastores de si mesmos

O assunto não pode ser tratado de forma simplista, mesmo porque existem muitos pontos a serem considerados, porém, quero destacar aqui pelo menos quatro características que identificam pastores que inclinam-se a apascentar-se a si mesmos.

1. Se preocupam apenas com si mesmos. Existe uma linha muito tênue entre “cuida-te de ti mesmo” e apascentar a si mesmo. Porque a necessidade do cuidado pessoal para a vida é obrigação do obreiro, existem várias exortações bíblicas que nos apontam para esse cuidado, Paulo disse a Timóteo: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina...” (I Tm 4.16), porém, não podemos fazer uma coisa como desculpa para abandonar outra. Há pastores que se preocupam em engodarem-se as custas do rebanho, sem critério algum, causando estragos sem precedentes. É um fato muito triste ver como alguns rebanhos são subjugados e extorquidos, em lugares onde se mercadejam as bênçãos de Deus.

Ultimamente temos visto grandes exemplos através dos pastores midiáticos que tem explorado o rebanho de Cristo sem o mínimo de misericórdia, alimentando seus egos e seus projetos “megalomaníacos”.

2. Abandonam o rebanho. Uma das coisas mais tristes que há é ver como os rebanhos estão abandonados, perdidos e desorientados. Rebanhos sem pastores, rebanhos que são levados de um lado para o outro por ventos de doutrina, buscando algo que possa saciar sua alma, pois os pastores estão demasiadamente ocupados e não podem atendê-los. Jesus lamentou sobre a condição do rebanho de Israel que tinha uma religião bem resolvida e que gozava de certo status junto ao império, quando disse: “Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor” (Mt 9.36).

Muitas pessoas literalmente abandonadas e aflitas. Muitas vezes, porque a ocupação que parece ser demasiada, nada mais é do que necessidade de parecer importante. Eugene Peterson diz o seguinte:

“Que maneira melhor do que ser ocupado? As horas incríveis, os horários cheios, e as pesadas demandas no meu tempo provam para mim mesmo – e para todos que observarem que sou importante”.

O trabalho pastoral vai muito além dos cultos de domingos, as necessidades são alarmantes, urgentes e imediatas.

3. Usam o rebanho como meio para fins. O rebanho de Cristo é o fim em si mesmo, porque foi por pessoas de todas as tribos, raças e nações que Jesus morreu na cruz e não por projetos que aparentemente viabilizam o alcance de “almas”. Precisamos analisar com temor e tremor as palavras do apóstolo Pedro: “Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição [...]também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme” (II Pe 2.1,3). Infelizmente muitos pastores vêem o rebanho como clientes e não como ovelhas, pessoas que buscam O Caminho, e simplesmente, dissimulam a verdade. Uma ocasião um seminarista me perguntou qual era a diferença da administração de uma empresa para administração de uma igreja, e eu respondi com poucas palavras: - “Administrar uma empresa é ver as pessoas como um meio para se chegar a um fim, que é o lucro. E, administrar uma igreja é enxergar as pessoas como o fim em si mesmo”. Porque foi por nós que Jesus morreu. Por isso, devemos usar todas estruturas envolvidas para que vidas sejam alcançadas e trazidas aos pés do Bispo das nossas almas, Jesus.

4. Vivem do rebanho, mas não cuidam do rebanho. Muitos ainda esbarram em uma pergunta antiga: O pastor deve ser remunerado? Acredito que a Bíblia tenha respostas claras para essa questão e reforçando a idéia que sim (I Co 9; II Tm 2.6,7). Mas o fato é que, se vivem assalariados pela obra, devem viver para a obra. E que obra é essa? Cuidar verdadeiramente do rebanho. O Profeta Ezequiel novamente aparece no cenário com a exortação: “Comeis a gordura, vestis-vos da lã e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas” ( Ez 34.3).

Infelizmente há pastores que evocam para si direitos especiais, mas que por outro lado não cumprem com o dever, o de apascentar o rebanho de Deus.

Desenvolvendo a vocação com autenticidade

Em tempos assim, é difícil de se identificar qual o modelo de pastor a seguir. Falta-nos referenciais e exemplos a serem seguidos. Pois, hoje, é preciso uma renovação de entendimento para que venhamos a sair da masmorra secularizada em que está mergulhada a nossa geração. Como superar esse momento e reformular em algum nível, alguns modelos pastorais existentes em nossos dias? Como pregando a outros, nós mesmos não venhamos ser reprovados no exercício pastoral?

Em primeiro lugar, é necessário ter em mente que o rebanho é de Cristo. Há uma certa tendência dos pastores sentirem-se donos dos rebanhos, e querer usufruir desse direito para fazer o que bem entender. O escritor Colin S. Smith diz o seguinte:

“...O uso do nome de Deus por líderes espirituais com o intuito de confirmar as próprias idéias é pura exploração e torna-se uma forma de chantagem espiritual. É uma ofensa contra Deus e um pecado que ele não considera superficial”.

Essa é uma tendência que escamoteia o rebanho e leva apodera-se do mesmo. Porém, quando lembramos a nós mesmos que o rebanho é de Cristo, a noção muda, o ministério e a vocação tomam outro significado. O apóstolo Pedro diz: “pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho” (I Pe 5.2,3). O rebanho foi confiado pelo próprio Jesus Cristo, e jamais podemos querer apropriar-nos dele. Cristo é o Bom pastor que dá a vida pelas suas ovelhas. Nós podemos construir a infra-estrutura, mas as pessoas, continuam sendo do “...Bispo e Pastor das vossas almas” ( I Pe 2.25).

Em segundo lugar, é preciso desenvolver a chamada por vocação. Poucos pastores têm a certeza da vocação. Muitos foram lançados na arena e deixados ao leu, sem estrutura ou convicção da própria chamada. Outros são abandonados à própria sorte, tendo que lutar, muitas vezes sozinho com dificuldades existenciais esmagadoras. Infelizmente tem crescido o número de pastores que cometem suicídio e que tem desistido de tudo, do chamado e até mesmo da vida. O apóstolo Paulo sabia que para pregar o Evangelho de Cristo e pastorear o rebanho de Deus, tinha que ser vocacionado, e por isso, afirmou dizendo: “Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus” (At 20.24).

O apóstolo Pedro parou de hesitar em seguir a Jesus e entender qual era sua vocação, não apenas depois do Pentecostes, mas depois que Jesus mirou os seus olhos, e lhe pediu a maior prova de amor que ele poderia demonstrar que era: “apascentando o seu rebanho” (Jo 21.15-17). Um chamado à vocação.

A vocação para o ministério não envolve fracasso profissional em dimensões seculares, projeção publica através do ministério e do rebanho. Não! Mas sim, uma vida de entrega a Jesus, tendo plena convicção que o seu chamado não foi dado pelos homens e sim pelo próprio Jesus, que deu uns também para pastores “...tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos” (Ef 4.12). Tenha consciência que os profetas, apóstolos, bispos, presbíteros e pastores que a Bíblia Sagrada menciona, superaram os mais diversos obstáculos, porque eles sabiam em quem estavam crendo. Para eles, viver era atender a vocação que Deus os confiou, de maneira que de alguns deles, o escritor aos Hebreus confirma: “homens dos quais o mundo não era digno...” (Hb 11.38).

Em terceiro lugar, deve considerar que um dia será chamado à prestação de contas. Nenhum pastor pode ignorar essa verdade, seremos chamados à prestação de contas do rebanho que nos foi confiado. O escritor aos Hebreus diz: “Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros”. (Hb 13.17). Já vi muitos pastores fazendo menção desse versículo apenas para exigir submissão e obediência, porém, esquecendo-se que, não passa desapercebido o texto que diz: “...como quem deve prestar contas...”. Essa é uma responsabilidade unânime no ministério pastoral, e que deve ser encarada com zelo e com amor. Foi com essa consciência que o apóstolo Paulo afirmou para os Tessalonicenses que tinha agido como uma mãe e como um pai com a igreja (I Ts 2.7,11).

Por último, é preciso dessecularizar o ministério pastoral. Todos nós sabemos que o ministério pastoral é um oficio espiritual, mas nesse mundo secularizado de hoje, onde muitas pessoas não conseguem enxergar além de uma visão materialista e ultrajante em todas as dimensões, precisamos lembrar que o mesmo Jesus que nos chamou para apascentar, nos chamou para o fazer por uma dádiva espiritual e não secularizada. Todos os instrumentos que utilizamos para o progresso do Evangelho são de grande importância, mas nada pode substituir a cruz de Cristo, de onde vem toda fonte de amor, dedicação sacrificial, entrega e devoção à chamada para apascentar. Precisamos de pastores que realmente conheçam o coração de Deus, como diz a Bíblia Sagrada: “Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com conhecimento e com inteligência” (Jr 3.15).

Pastores estereotipados de "executivos" e de “super ungidos” são desnecessários para o rebanho. Um pastor precisa ser gente como seu rebanho, no mesmo arquétipo do próprio Cristo, vivendo como nós, passando a ser um de nós, sem negar a sua essência humana. Já ouvi de pastores que não se misturam com seus rebanhos para não parecer um deles. Isso é um fracasso no ministério pastoral, porque nenhuma liderança que é imposta por ostentação, por falsa impressão será valorizada. Podem até lhe aplaudir, mas no fundo saberão, que não passa de elucubrações humanas.

Que a chamada pastoral seja mais valorizada e que possamos nos aventurar em caminhar nos dedicando à fundo na chamada e na vocação que o Senhor nos tem confiado, atendendo a vocação de apascentar o rebanho de Deus e alcançando respeito diante dos homens como afirmou o apóstolo Paulo: “Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus” (I Co 4.1).

Olhe enxergando; aprenda criticando; pense raciocinando; conheça e submeta-se à Verdade - JESUS CRISTO!

Que DEUS te abençoe!

Gunnar Vingren e Daniel Berg iriam a um lugar desse?

Paz seja convosco!

Tirem suas próprias conclusões...
Vemos tais manifestações do Espírito Santo na Bíblia?!?!?!?!?!?!?


Sem mais comentários...
Que DEUS nos ajude!

Olhe ENXERGANDO; aprenda CRITICANDO; pense RACIOCINANDO; conheça e SUBMETA-SE à Verdade - JESUS CRISTO!

Que DEUS te abençoe!

Fonte vídeo: www.youtube.com.br

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Páscoa, ou Santa Ceia? O que de fato JESUS ordenou á Igreja!

Paz seja convosco!

Sabemos que muitas coisas que a igreja dita evangélica pratica como comemorações oficiais, na verdade são heranças trazidas do romanismo católico.
Quando o calendário (extremamente paganizado!) aponta datas como Natal (????), Páscoa, etc., lá estão os crentes ávidos por tradições e heranças culturais religiosas a festeja-las.
Este artigo visa abrir um pouco mais o leque de conhecimento bíblico e histórico dos amados... Boa leitura!


A PÁSCOA NO MEIO EVANGÉLICO

Páscoa! Festa de ressurreição de Jesus!
Como que por unanimidade, muitos fazem essa declaração...

Infelizmente poucos sabem a verdadeira origem dessa festa. Pois, nem é preciso dizer que por parte dos incrédulos, a ignorância os fazem pensar que a Páscoa é a comemoração da ressurreição do Senhor. É uma ignorância alimentada pela tradição.
Mas que dirão daqueles que crêem no Senhor Jesus Cristo, no sangue precioso que Ele derramou na cruz pelos nossos pecados, e que, portanto se entregaram as suas vidas à Ele?
São a esses a quem este trabalho se destina.

A ORIGEM...

Se fôssemos ver a origem da páscoa, isto é, a verdadeira páscoa, que é bíblica, ela se encontra no livro de Êxodo, capítulo 12, onde o Senhor declara uma série de ordenanças ao seu povo, Israel, para ser lembrada à posteridade, e cumprida. Isto é, a páscoa foi instituída por Deus para Israel. E o significado desta festa se encontra no versículo 12, onde se diz o seguinte:
"Porque naquela noite passarei pela terra do Egito, e ferirei todos os primogênitos na terra do Egito, tanto dos homens como dos animais; e sobre todos os deuses do Egito executarei juízos; eu sou o Senhor".

Tem-se aí portanto, o motivo da páscoa: A morte dos primogênitos dos egípcios, e a execução do juízo de Deus sobre todos os deuses egípcios. E em outras passagens, são reforçadas o sentido da Páscoa:
"Quando, pois, tiverdes entrado na terra que o Senhor vos dará, como tem prometido, guardareis este culto. E quando vossos filhos vos perguntarem:

Que quereis dizer com este culto?
Respondereis: Este é o sacrifício da páscoa do Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriram os Egípcios, e livrou as nossas casas." (Êxodo 12:26,27).
O significado da páscoa também é a da libertação do jugo dos egípcios (Êxodo 12:42): "Esta é uma noite que se deve guardar ao Senhor, porque os tirou da terra do Egito...". Como se vê, o seu significado é bem diverso daquele que o mundo vê: a ressurreição do Senhor Jesus; pois, não existem bases sólidas para tal argumento, visto que a ressurreição foi uma conseqüência da perfeição do Senhor Jesus, uma vez que ele não cometeu nenhum pecado, portanto, não poderia permanecer morto. E também, a garantia da Sua vitória sobre a Morte, fazendo valer assim a Sua promessa de vida eterna, a plena, para todos aqueles que creram e se entregaram a Ele. Mas em nenhuma parte das Escrituras diz que a páscoa é a comemoração da ressurreição do Senhor; nem no Velho, quanto mais no Novo Testamento.

Portanto, ao se tratar de definir um sentido diferente daquilo que Deus estabeleceu para uma festa por Ele ordenado, é o mesmo que estivesse torcendo e distorcendo a Sua Palavra. Sejam quais os motivos apresentados.
E uma das evidências dessa distorção é pelo fato de que a páscoa católica - hoje oficialmente adotada no mundo, inclusive no meio evangélico - jamais deva coincidir com a páscoa judaica. No entanto, isso nem sempre acontece, pois: "O Concílio Eclesiástico de Nicéia (325) reajustou o calendário numa tentativa de evitar a coincidência da Páscoa com o Pessach," (a páscoa judaica)..."o que entretanto vez por outra ainda ocorria" (1). Se apelou inclusive, ao matemático Gauss, para estabelecer uma fórmula simples e prática no cálculo da data da páscoa, visto que todas as festas móveis católicas, dependiam do dia da páscoa (2).

A razão de tudo isso é pelo fato de que o calendário hebraico é lunar, isto é, baseado no ciclo da Lua; enquanto que o calendário dos católicos - o gregoriano - é solar. Trazendo assim complicações no estabelecimento de datas, visto que a páscoa judaica "moveria" dentro do calendário gregoriano, podendo coincidir dessa forma, com a páscoa dos católicos. Principalmente levando em conta de que a páscoa judaica duraria uma semana, tornando mais fácil essa coincidência. E é o que eles não querem. Pois, senão, de outra forma, não teria justificativa, visto que é mais fácil adotar a páscoa dos judeus. Isto é, aparentemente fizeram a questão de não seguir os preceitos bíblicos da páscoa, pois, teriam de respeitar rigorosamente a data, e o motivo da comemoração (e que é bem diferente a da tradição católica, onde a páscoa é a ressurreição, e não a morte do Cordeiro, nem tão pouco era considerado a saída do Egito).

Outra coisa a ser considerada é de que a igreja católica, permitiu a matança dos judeus, nas festas das páscoas, sob uma falsa acusação de que estes usavam o sangue das crianças "cristãs" para a confecção dos pães ázimos (3).
Os pães ázimos - isto é, pães sem fermentos - fazem parte do preceito bíblico para a comemoração da verdadeira páscoa, que é judaica.

Para esse caso, reparamos um odioso anti-semitismo, bem evidente na Idade Média, onde não somente desprezaram os preceitos bíblicos da páscoa, estabelecendo os seus próprios, como também ignoram o sentido dos pães ázimos, dando uma versão pervertida ao povo, que crê cegamente nas suas doutrinas.
O anti-semitismo pode perfeitamente bem explicar todas essa distorções.

PÁSCOA, OU A CEIA DO SENHOR?

O próprio Senhor Jesus, quando instituiu a Ceia do Senhor, se deu no dia da páscoa (Mateus 26:17-19; Marcos 14:12-16; Lucas 22:7-13), e não foi pela Sua ressurreição que le a instituiu, e sim, em memorial a Ele, e anunciando a Sua morte, até que Ele venha a nos buscar (I Coríntios 11:26).
Isto é, a Ceia do Senhor se deu justamente na páscoa porque, a verdadeira páscoa era Ele (I Coríntios 5:7), que estava preparado para morrer pelos nossos pecados - a de ser crucificado. Por isso que foi chamado de Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo (João 1:29), porque Ele é o Cordeiro a ser sacrificado, a páscoa, para derramar o Seu sangue pelos nossos pecados; pois, sem tal sacrifício, nenhum homem poderia aproximar de Deus, e entrar em comunhão com Ele, ganhando assim a vida eterna.
Razão pelo qual, uma vez feito tal sacrifício, o único verdadeiro e perfeito, deixaria de ter sentido a páscoa, uma vez que o antigo pacto foi consumado. Foi por essa razão que o Senhor Jesus se reuniu com os seus discípulos, para realizar a última páscoa - a válida - e estabelecer o novo pacto, mais abrangente, e debaixo da graça: a Ceia do Senhor.
Ora, se o irmão pretende celebrar a páscoa, ele deverá seguir à risca os mandamentos que Deus deu a Moisés!
Terá de deixar de participar da Ceia do Senhor periodicamente (geralmente mês a mês), pois, a páscoa só se dá por volta dos meses de março/abril de cada ano. Visto que era celebrada no mês de abibe, no dia 14 por diante, e deverá imolar um cordeiro, e comer por sete dias, pães ázimos e ervas amargas...(Êxodo 12:2-8-15).

Não imolando o cordeiro, mesmo assim, teria de ser com pães ázimos, e já terá transgredido a Lei de Deus!
Mas acontece que a páscoa é um mandamento somente para o povo de Israel, e não para os outros povos, quanto mais para a Igreja de Cristo, pois senão teriam de seguir à risca, todos os preceitos que Deus deu a este povo.
É uma celebração exclusiva do povo de israel, pois nós temos em Êxodo 12:3 o seguinte:
"Falai a toda a congregação de Israel..."
É uma festa que deve ser guardada por todos os filhos de Israel (Êxodo 12:47).
E mais, o estrangeiro não deve comer dela (Êxodo 12:43). Se por acaso, um estrangeiro, um gentil, quiser participar da páscoa, deve ser circuncidado (Êxodo 12:43).
Circuncidará um salvo em Cristo Jesus para participar da páscoa?
É estar debaixo da Lei, e não da graça! E tanto pelo fato de estar debaixo da Lei que, caso um homem, filho de Israel, se não comemorou a páscoa, deve ser extirpado do povo de Deus; em outras palavras, executado (Números 9:13). Era portanto, um mandamento severo, um pacto feito entre Deus e Israel, assim como o mandamento de guardar o sábado. Logo, se nós fossemos comemorar a páscoa, nos colocaríamos ao mesmo pé de igualdade com os adventistas do sétimo dia.

A ORIGEM PAGÃ DA PÁSCOA ATUAL

A páscoa que se comemora no dia de hoje, não se assemelha nem um pouco com a páscoa bíblica, e que faz parte da Lei que Deus ordenou a Moisés, e que era destinada a todo o Israel. Pelo contrário, essa páscoa que conhecemos é completamente estranha aos preceitos bíblicos, e que se reveste de outros valores sob o disfarce do cristianismo nominal.
Acima de tudo, o seu paganismo que se demonstra em duas evidências:
O ovo e o coelho, são símbolos que vieram dos antigos povos, como os egípcios e os persas, além de outros. Nesse caso, os ovos eram tingidos, e dados aos amigos, e os chineses as usavam nas festas de renovação da natureza (4). E como peças decorativas pagãs, chegaram a nós, proveniente de regiões como a Ucrânia, sob o nome de pessankas (5).

É rica as simbologias pagãs relacionadas com os ovos. Segundo Cirlot, são emblemas da imortalidade, encontrados nos sepulcros pré-históricos da Rússia e da Suécia. E também é usado como escrita hieroglíficas dos egípcios, considerado como o que é potencial, o princípio da geração, o mistério da vida; sendo usado pelos alquimistas. Enfim, o ovo é o símbolo cósmico na maioria das tradições, desde a Índia até aos druidas celtas (6).

Para os egípcios, o deus Re nasceu de um ovo; para os hindus, Brahma surgiu de um ovo de ouro - Hiranyagarbha - e que depois, com a casca, fez o Universo. Para os chineses, P'an Ku, nasceu de um ovo cósmico (7).
Ele é o símbolo de fertilidade, usado como talismã pelos agricultores. E tem diversas superstições ligadas ao seu uso (8).

Na mitologia grega, os gêmeos Castor e Pólux, nasceram de ovos "botados" (pasmem!) por uma mortal, Leda, quando fora seduzida por Zeus, que lhe apareceu sob a forma de um cisne! (9) O ovo era, na verdade, considerado por diversos pagãos, como a origem dos seres humanos (10).

Quanto ao coelho da páscoa, provém da lebre sagrada da deusa Eastra, uma deusa germânica da primavera (11).
Era ela, a lebre, quem que trazia os ovos; e que em outras regiões, como na Westphalia (Alemanha), tal papel era exercido pela "raposa da páscoa"; ou, na Macedônia (Grécia), por "Paschalia" o espírito do dia (12).

Porém, prevaleceu como símbolo da fertilidade, a lebre (ou o coelho), porque já era conhecida como tal durante muitos anos. E, em várias regiões, a lebre era considerada uma divindade. Ela está relacionada com a deusa lunar Hécate na Grécia; e, além da Eastra, tem-se o equivalente que é a deusa Harek dos germanos, que era acompanhada por lebres (13), consideradas como símbolos da fertilidade, devido à grande capacidade de se reproduzir, e, segundo os anglo-saxões, como também os chineses, associada à Primavera(14).
É interessante notar que a lebre (ou o coelho) é considerado como um animal imundo (Deuteronômio 14:7). E que só recentemente é que a páscoa está sendo comemorada como uma festa em homenagem à primavera, em Israel, (ligada portanto, com os ritos da fertilidade) (15). Isto é, já se tem uma contaminação pagã na páscoa judaica, e que outrora era considerada bíblica. E com muita razão:

A páscoa judaica já há muito tempo deixou de ser bíblica visto que não tem mais eficácia, pois, a verdadeira páscoa - o Senhor Jesus - já foi consumado lá na cruz. Por esse motivo é que Deus permitiu a destruição do Templo de Salomão, cerca de 70 d.C., para que fosse impedido a comemoração da páscoa. Pois, tal comemoração, juntamente com outros preceitos, prenderiam os judeus à Lei, ao antigo pacto, e que deixou de ser válido. Além disso, os sacrifícios de holocausto (que fazem parte da Lei), só poderiam ser realizados no Templo, e não em outro lugar.
Tendo isso em conta: de que a própria páscoa, instituída por Deus, deixou de ser válida; quanto mais não seria anti-bíblica a comemoração da páscoa do mundo, cuja procedência é claramente pagã?

CONCLUSÃO

A páscoa que se comemora atualmente faz parte das chamadas festas cíclicas pagãs, onde se presta grande importância na guarda das datas, dias, meses, etc. E para esse caso, é bom nos lembrarmos da advertência data pelo apóstolo Paulo:
..."agora, porém, que já conheceis a Deus, ou melhor, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais quereis servir? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos"... (Gálatas 4:9-10).

A verdadeira páscoa foi consumada quando o nosso Mestre e Senhor foi crucificado na cruz. Portanto, não tem mais sentido para nós a sua comemoração, visto que não representa sequer o ressurreição de Jesus, e sim, a revitalização de uma festa milenar e pagã de fertilidade.
O nosso alvo é a importância da morte do Senhor Jesus, e devemos nos lembrar disso, até a volta d'Ele, para nos buscar; isto é, devemos lembrar da Sua morte na Ceia do Senhor.

NOTAS:
(1) "PÁSCOA" in Enciclopédia Judaica, v.3, pag.956 (ed.67).
(2) "PÁSCOA" in Enciclopédia Brasileira Globo, v.VIII, sem página.
GAUSS, Karl Friedrich - "um dos grandes expoentes matemáticos de tôda a história" (Barsa, v.6, pag.435, edição de 69).
(3) "PÁSCOA" in Enciclopédia Brasileira Mérito, v.15, pag.45.
Enciclopédia EPB Universal, v.9, pag.2704.
(4) "PÁSCOA" in Enciclopédia Delta Universal, v.11, pag. 6125 (ed.80).
"Páscoa: que significa realmente?" in Jornal da Tarde, 7 de abril de 1982.
(5) "Páscoa Ucraniana" in Shopping News-City News, 28 de março de 1982, pag.9.
"No Brooklin, duas senhoras se preparam para a Páscoa ucraniana" in Gazeta de Santo Amaro, 3 de abril de 1982.
(6) "Ovo" in "Dicionário de Símbolos" de Juan-Eduardo Cirlot, pag. 435.
(7) "Os ovos" in "Homem Mito e Magia" da Ed. Três, v. III, pag.718.
(8) IDEM, ibidem.
(9) IDEM, ibidem.
"LEDA" in Grande Enciclopédia Delta Larousse, v.7, pag.3951 (ed.70).
(10) "Páscoa: que significa realmente?" in Jornal da Tarde, 7 de abril de 1982.
(11) "Os ovos" in "Homem Mito e Magia"...
(12) IDEM, ibidem.
(13) "Lebre" in "Dicionário de Símbolos" de Cirlot, pag. 337.
(14) "Páscoa, comemoração universal" in Shopping News-City News-Jornal da Semana, 26 de março de 1989, pag.43.
(15) "PÁSCOA" in Enciclopédia Universal Gamma, v.8, sem página (ed.84).

Autor: ANTONIO CARLOS FERNANDES
Fonte: www.angelfire.com