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LIBERDADE DE EXPRESSÃO

É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O que é Mahikari?

A Paz do SENHOR!

Hoje, infelizmente sepultei um ente de minha família materna... Alguém que não conheceu o amor de JESUS!
Como sabemos, para um cristão protestante, o fato mais triste em funerais de não-crentes é sabermos que seu destino eterno está longe da bondade e benignidade de DEUS... De fato algo triste!

Contudo, ao chegar ao local do velório deparei-me com uma cena por demais estranha. Me aproximei do caixão e vi uma mulher com as mãos impostas sobre a cabeça do morto e recitando umas palavras, como uma espécie de mantra...
Não bastasse isso, vi sobre seu peito, uns exemplares de uma série de livros intitulada: "Mahikari, a luz do 3º milênio."

Como essa doutrina de demônios me era desconhecida, resolvi ler sobre o assunto e postar em meu blog aquilo que encontrei, para que os amados possam se inteirar e refutar tal paganismo.

Segue abaixo...

Arte Mahikari – Luz da verdade?

Por Natanael Rinaldi

Do início do século 19 até os anos 50, o budismo era uma religião extremamente restrita aos imigrantes e descendentes japoneses, mas, nos últimos anos, ganhou uma extraordinária legião de brasileiros de origem ocidental. Uma das seitas budistas bem expressivas no Brasil é a Arte Mahikari. A história dessa sociedade religiosa começa com algo sobrenatural. Vejamos!

Tóquio. O ano era mais ou menos 1901. A esposa de um oficial do Exército Imperial Japonês deu à luz uma criança do sexo masculino. Um pouco antes do menino nascer, a mãe teve uma revelação, através de um sonho, na qual um rato, com pêlos amarelos e brancos, vindo do Grande Templo de Izymo, mordeu um dos dedos do seu pé esquerdo. Ao despertar do sono e abrir os olhos, ela sentiu que esse membro do seu corpo doía fortemente, tal como havia acontecido no sonho, o que a levou a crer que algo de sobrenatural acompanharia a vida dessa criança.

Okada Yoshikazu (mais tarde conhecido como mestre Kôtama Okada ou Sukuinushi-Sama), fundador da Arte Mahikari, nasceu de família Samurai. Seu avô foi tutor dos feudos dos senhores do Castelo de Nakavama. Seu pai continuou na profissão da família até 1868, quando se juntou à família Imperial. Foi nessa direção que orientou seu filho Okada. O jovem entrou na Academia e, depois de formado, serviu na Guarda Imperial dos Impérios Taisho e Showa. Durante a guerra no Pacífico, servindo na Indochina, Okada caiu do cavalo, ferindo-se gravemente. Ao retornar ao Japão para tratamento, os diagnósticos médicos constataram que ele estava com tuberculose na espinha e, devido a essa enfermidade, tinha apenas três anos de vida. Esta foi a primeira ocasião em que Okada se viu diante dos poucos recursos que a medicina ocidental poderia lhe oferecer. Após sair do hospital, resolveu tornar-se empresário. O ramo que escolheu foi a fabricação de peças para aviação. Seus planos, porém, foram frustrados pelo bombardeio em Tóquio, em 1945. Diante disso, ele se voltou para a religião, tornando-se membro da Igreja Messiânica Mundial (Sekay Kyusei Kyo), fundada por Mokiti Okada.
A história do surgimento da Arte Mahikari é a seguinte: no alvorecer do dia 27 de fevereiro de 1959, Sukuinushi-Sama recebeu a primeira revelação para iniciar a Arte Mahikari. Em 13 de junho de 1974, Sukuinushi-Sama foi determinado a transferir sua missão à sua filha Keushu Okada, vindo a falecer no dia 23 do mesmo ano.
O que é a arte marikari?
A palavra “mahikari” é formada por dois vocábulos: MA (que significa verdade) e Hikari (que quer dizer luz); ou seja, “luz da verdade”, energia vinda da 7ª. dimensão pela palma da mão. É dessa forma que se lê a respeito da Arte Mahikari:
“A Arte Mahikari foi enviada por Deus através do Grão Mestre Kotama Okada; uma dádiva divina, pela qual recebemos a Luz que emana do Deus Supremo e irradiamo-la a terceiros. No passado, Deus havia concebido certas artes de pôr e também de impor a mão, mas como Arte Mahikari nenhuma jamais foi antes liberada por Deus. À luz da Bíblia, encontramos a descrição de inúmeros milagres operados por Jesus Cristo, onde podemos notar que, no início, Jesus usava o método da sobreposição da palma da mão, alterando-o posteriormente para imposição da mão” (Mahikari Responde, p.13, pergunta 6)

Que tipo de religião é a Arte Mahikari?

“...é uma religião, porque Deus está presente. É a Luz de Deus. Há cura, há amor, há Luz, há tudo isto. Mas não há dogma, códigos sociais e tudo o mais que exige que as pessoas se conformem e não façam outras coisas” (Entrevista concedida pelo dr. A. K. Tébecis, médico-fisiologista e dirigente da Mahikari em Melbourne, Austrália, em Junho de 1977).

Trata-se, porém, de uma religião ecumenista, como podemos ver a seguir:

“...qualquer um pode aderir: cristãos, budistas ou mesmo pessoas que não acreditam em Deus. Ela incorpora princípios da ciência. Existe um balanço do positivo e negativo – a cruz. Um dos símbolos de Mahikari é, na verdade, a cruz: vertical em vermelho, horizontal em azul. Fogo-água, espiritualidade-materialismo...” (Entrevista do dr. A. K. Tébecis).

Mas, para despistar os incautos que já têm religião, a Arte Mahikari alega:

“Por razões burocráticas, há necessidade de registrar a nossa entidade como sendo de caráter religioso, contudo não pertencemos a nenhuma das outras religiões, isto é, somos independentes. O Sukuinushi-Sama, que nos orientou, divulgou os ensinamentos e a Arte Mahikari fundamentando-se nas revelações divinas que recebeu” (Mahikari Responde, p. 27, pergunta 26).

E mais:

“Quando adotamos esta doutrina não devemos abandonar as demais crenças? Existem religiões que não admitem a existência de nenhuma outra, considerando serem os ensinamentos errôneos, exigindo que se abandone toda a crença anterior. Na nossa entidade – Mahikari – não existe tal imposição” (Mahikari Responde, p. 29, pergunta 29).

Mas, quanto a esse tipo de argumento, vejamos o que a Bíblia tem a dizer:

“Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?”, Amós 3.3 (Ver também Mt 6.24, Sl 106.35 e At 2.42). Logo, é falso o ensino de que toda crença em Deus lhe é aceitável, se praticada com sinceridade, e de que todas as religiões, ainda que tenham instruções divergentes, podem se unir a fim de atingir um bem comum.

O desenvolvimento da Arte Mahikari

“No Japão, acredito que existem cerca de 300 mil membros. Está espalhando assustadoramente. Milhares de pessoas fazem o seminário todos os meses. Há centenas de nú cleos Mahikari no Japão. O primeiro núcleo estrangeiro foi em Paris. Na verdade, há muitos outros núcleos na França. Bélgica tem dois. Suíça tem um. Dois no Canadá. Cerca de seis mil na América do Norte e na América Central. Na América do Sul é muito ativa, incomumente ativa principalmente no Brasil” (Entrevista do dr. A. K. Tébecis).

No Brasil, a Arte Mahikari conta com 54 templos (os dojôs), cuja sede encontra-se na Rua São Joaquim, 105, bairro da Liberdade, em São Paulo. Trata-se do Dojô Intermediário de São Paulo, com cerca de 10 mil membros. As atividades da Arte Mahikari em terras brasileiras tiveram início em 1973.

Seu templo mundial (Suza) foi inaugurado em 1984 na terra sagrada de Takavama, Japão: “Inaugurado em 1984, Suza resplandece majestosamente como o Templo do deus Su, para onde devem convergir os povos da terra, sem distinção de cor, credo ou ideologia, irmanados na sua única e real condição de filhos de Deus verdadeiramente voltados a Deus” (Entrevista do dr. A. K. Tébecis)

Um novo messias?

“Certamente que o senhor Sukuinushi-Sama (Okada), fundador de Mahikari, não é Cristo. Ele nunca fingiu ser. Mas ele é como o primeiro Messias da Nova Era” (Entrevista do dr. A. K. Tébecis)

Embora Sukuinushi-Sama, como lemos, não se identifique como sendo Cristo, ele não abre mão de se autodenominar de o “Messias da Nova Era”. Naturalmente, isto o enquadra no texto de l Jo 2.18, que diz: “Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos; por onde conhecemos que é já a última hora”.

O que pensa a Arte Mahikari a respeito de Cristo?

Cristo é igualado a qualquer fundador de religião. Eis o que afirmam:

“Buda e Jesus Cristo conheciam também o segredo desta Arte e a praticaram para acalmar e curar os homens. Aplicando e recebendo freqüentemente a luz divina é possível resgatar muitos erros das vidas anteriores” (Folheto-Convite).

E não param por aí. Continuam falando de Cristo ligando-o a Buda.

“Para divulgar a sua doutrina, Jesus realizava milagres. Dizia a seus discípulos: ‘Procurem a salvação dos homens antes de doutriná-los’. O mesmo aconteceu com Buda que, através da utilização da força espiritual, curava os enfermos ao mesmo tempo que difundia o budismo. O cristianismo e o budismo seriam ensinamentos fracos porque fizeram uso do milagre para sua propagação” (Mahikari Responde, p. 25, pergunta 23).
Desde o início de seu ministério, Jesus Cristo demonstrou sua deidade absoluta, e fez isso operando milagres que só Deus poderia realizar.
Jesus demonstrou sua deidade absoluta curando o povo: Mt 8.2-4,5-13, 14-17; 9.20-22; 12.9-13; Mc 2.3-12; 7.32-37; Lc 17.11-19; 22.47-51; Jo 5.1-9; 9.11.
Jesus demonstrou sua deidade absoluta ressuscitando os mortos: Mt 9.18- 26; Lc 7.11-15; Jo 11.1-44.

Jesus demonstrou sua deidade absoluta controlando a natureza e os seus elementos: Mt 14.22-33; Mc 4.35-41; Jo 2.1-11; 6.1-14.
Jesus demonstrou sua deidade absoluta perdoando pecados, os quais só Deus poderia perdoar: Mc 2.5-7; Lc 7.48-49.
Jesus demonstrou sua deidade absoluta conhecendo os pensamentos e as intenções dos homens: Mt 9.4; 12.25; Lc 6.8; 9.47.
Ao proceder dessa forma, Jesus Cristo assumiu a responsabilidade exclusiva da salvação da humanidade: Jo 3.16 e At 4.12.
Mas, e se alguém surgisse com sinais e prodígios e nos levasse a admitir outros deuses, entre os quais o deus Su? O que a Bíblia diz a respeito? A resposta encontra-se em Deuteronômio13.1-5.

Fontes de autoridade religiosa

São três as fontes de autoridade religiosa dos seguidores da Arte Mahikari. A saber:
a) o GOSEIGEN - Livro de orações.

b) a Bíblia.

c) os sutras budistas.
“Tanto a Bíblia como os 48 volumes dos sutras budistas são bastante volumosos. No entanto, nesses livros foram revelados apenas fragmentos. Se se pensar que cada um deles constitui o todo, isto será um ato de orgulho, de vaidade, será uma falta que se estará cometendo para com Deus. Por essa razão, é chamado de GA (...) Sukuinushi-Sama recebeu o ‘espírito da verdade’, ou seja, recebeu a sagrada missão de YO” (Jornal Mahikari, 6/11/1988, nº 4, p. 8).

Considera-se, ato de orgulho, de vaidade, admitir que tanto a Bíblia como os sutras budistas constituem “o todo”. Mas a Bíblia, e somente ela, de fato, constitui “o todo” (Ap 22.18; 2 Tm 3.16,17).
Paraíso na terra

“Se Deus é Todo-Poderoso, não poderia fazer surgir o paraíso terrestre? Segundo a ciência moderna, a vida terrestre deve estar em torno de quatro a cinco bilhões de anos. No decurso desse longo espaço de tempo foi criado o oxigênio, a água, surgiram os vegetais, a compactação do solo foi realizada por animais gigantescos, enfim, muitos preparativos foram feitos até o aparecimento do homem. Deus necessitou despender ‘grandes esforços’ para fazer desenvolver e evoluir o homem sobre a face da terra até o estágio atual. O homem, em sua capacidade espiritual, está muito longe de poderes divinos, porém recebeu uma grande habilidade em manipular a matéria. Deus pretende que o homem, a quem concebeu esta particularidade, desenvolva, com sua própria força, os recursos existentes na terra e construa, por meios materiais, o paraíso terrestre, que jamais se tornará realidade se não for feito pelo homem. Assim, exigir que tudo nos seja concedido sem qualquer esforço e merecimento é absolutamente impróprio e impossível” (Mahikari Responde, p. 43, pergunta 50).

A idéia de um paraíso na terra é um velho sonho que não será realizado por meio dos homens. A Bíblia ensina que esse período áureo de mil anos na terra só se tornará possível depois da prisão de Satanás no poço do abismo, quando, então, estará impedido de agir sobre a humanidade (Ap 20.1-3). Cumprir-se-á, nessa ocasião, a profecia de Daniel 2.44: “Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre”.

Segundo Isaías 11.6,8, as mudanças que hão de ocorrer na natureza dos animais nesse período serão plenamente perceptíveis. Jesus ensinou que, à medida que os dias da sua volta se aproximassem, o mal teria um progresso muito grande, repetindo-se em maior escala o instinto sangüinário do homem antdiluviano (Mt 24.37-39). Logo, é impossível esperar que o homem “construa, por meios materiais, o paraíso terrestre, que jamais se tornará realidade se não for feito pelo homem”. Pelo homem, e dizemos isso à luz da Bíblia, o sonho de realizar um paraíso na terra jamais será possível, até porque o estado eterno do homem será o paraíso celestial, que está além de tudo aquilo que ele já tem visto e ouvido (Fp 3.20-21; Jo 14.2-3).

Origem das superstições

Babilônia é o berço da religião pagã e a Arte Mahikari, além de ser uma delas, está envolvida com o ecumenismo, pois se apresenta com recursos ligados ao paganismo: talismã, feitiços, malefícios, amuletos, necromancia etc. A única coisa diferente em sua prática são os títulos dados aos objetos sagrados que utiliza: o Omitama e o Goshintai, plaquetas especiais com o nome dos antepassados (“ihais”), sem contar os alimentos.

A luta inicial do cristianismo foi precisamente contra tais práticas. Conferir Atos 14.15-16 e 19.19.

O sentimento religioso está arraigado na natureza do homem. Se esse sentimento não for devidamente orientado ou se for desviado por outros sentimentos ou pela própria obstinação e pertinácia do homem, mesmo assim não deixará de existir, mas acabará se tornando em superstição (Rm 1.23).

As religiões de mistérios continuam crescendo cada vez mais. E alegam possuir o segredo de Deus e o acesso ao seu poder através das experiências místicas: mantras, amuletos etc, declarando guerra à razão e à verdade que está somente em Jesus Cristo. O que os cristãos devem fazer diante dessa avalanche de seitas místicas? Sigamos a sábia sugestão do escritor cristão John F. Macarthur Jr.: “Não existe plano mais alto, nenhuma experiência sobrepujante ou vida profunda. Cristo é tudo em todos. Agarre-se a Ele. Cultive o seu amor por Ele. Somente nele você é completo”.
Da Bíblia, devemos seguir o seguinte conselho: “Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes” (Tt 1.9).
 
 
Como puderam ver, se trata de algo deveras pernicioso!
Fiquemos em Cristo e em Sua Palavra; o demais é pura demonologia aplicada!
 
Fonte: http://www.icp.com.br/37materia2.asp

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Quando nasceu Jesus ,o Yeshua ?

Paz do SENHOR!

Sei que estou um tanto atrasado ao postar apenas hoje este artigo, contudo, creio que ainda será possível instruir muitos acerca da perniciosidade que a data 25 de dezembro representa para a Igreja Cristã de confissão protestante.
Desejo-vos uma ótima leitura, reflexão e LIBERTAÇÃO, em Nome de JESUS CRISTO.


Quando nasceu Jesus ,o Yeshua ?
As comemorações natalinas acontecem e julgo oportuno compartilhar deste tema com todos do Corpo do Messias. 

Inicialmente gostaria de afirmar bem claro que não tenho a menor intenção em agredir suas tradições e seus costumes quanto à comemoração do natal, quer pelos católicos, protestantes, evangélicos, espíritas e por qualquer outra forma mesmo que ela não esteja filiada a uma religião denominada cristã. Mesmo nos países orientais de religião predominantemente budista muitos celebram a festa de natal.

Portanto, o objetivo de minha mensagem é esclarecer os fatos históricos, confrontar tradições e costumes com os ensinamentos bíblicos e deixar que cada leitor tire suas próprias conclusões, sem com isto, querer impor a ninguém aceitar meu ponto de vista. 
Se você ler esta mensagem com este espírito com certeza tirará bom proveito. 

Pensando bem, o que é o Natal? 

Nesta época é comum enfeites nas portas das casas e no seu interior grandes ou pequenas árvores de Natal. Decorações nas ruas da cidade com bolas coloridas variadas, perus, leitões recheados, patos, gansos, muitas nozes, castanhas, passas de uvas, whiskys, champanhe, etc., não faltam para uma família de classe média-alta. Enfim, todos dão um jeitinho, nem que seja comer um franguinho com farofa. 

Às vezes acontece que muitas pessoas gastam muito dinheiro e herdam uma grande dívida para ser paga em suaves prestações no ano que vem, pois afinal, quem recebe um presente de natal se vê quase na obrigação de retribuir, tudo bem! Mas, quando não se pode, a coisa se complica e constrange até mesmo numa humilhação.

Para as pobres crianças de rua é tempo de tentação, pois vêem presentes e guloseimas expostas nas vitrines das lojas e fica por isso mesmo. Mas com certeza, as esmolas neste tempo se dobram também, pois é Natal. Afinal vamos dar uma trégua às dificuldades e problemas; vamos esquecer um pouquinho das coisas ruins, nos alegrando com a família, desejando a todos um "feliz natal" cheio de saúde, muita paz, e porque não dizer "boas festas".

Mas afinal, o que se comemora no Natal? Muitos dirão: "Comemora-se o nascimento de Jesus Cristo". Mesmo para a maioria dos cristãos o que isto significa não é muito fácil de se entender. Mas atualmente, até o Japão que é um país budista, comemora também o Natal. Então se pergunta: "Que espírito é este do Natal"?

Com toda consideração ao leitor, gostaria de compartilhar um pouco sobre as origens da festa natalina, pois não temos a intenção de criticá-lo ou tão pouco condená-lo porque você ainda comemora o Natal. Mas a verdadeira intenção é que você entenda o verdadeiro sentido do Natal, suas tradições e costumes, a fim de que você como salvo no Messias, esteja livre de todo paganismo do mundo hodierno. 

Se pesquisarmos um pouco, veremos que o Natal atual tem todas as características de uma festa pagã. Vejamos alguns exemplos:

Pinheiros

Os escandinavos adoravam árvores e sacrifícios eram feitos debaixo das árvores ao deus Thor. A Enciclopédia Barsa descreve que a árvore de Natal tem origem germânica, datando do tempo de São Bonifácio (800 d.C.). Os pagãos germânicos faziam sacrifícios ao carvalho sagrado de Odim (demônio das tempestades) e ao seu filho Thor. 

O ato de cortar as árvores para enfeitá-las é bem antigo. Vejamos o que diz o profeta Jeremias (10:3 e 4): "... porque os costumes dos povos são vaidades, pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, com machado. Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam para que não se movam...". Quando os pagãos se tornaram cristãos, normalmente sem uma profunda experiência com YESHUA (Jesus), levaram consigo todos os costumes pagãos.

Presépio

Foi instituído no século XIII por São Francisco de Assis, que quis representar o cenário no qual YESHUA nasceu. 

Papai Noel

Noel, em francês, significa Natal. Porém, esta palavra não consta na Bíblia e sua origem, conforme minha pesquisa, é incerta. Há contudo, aqueles que ligam o mito Papai Noel com a lenda de São Nicolau, Bispo de Mira, na Ásia Menor, no século IV. A Holanda o escolheu como patrono das crianças e neste dia era costume darem presentes. Este costume, então, se espalhou pela Europa. Os noruegueses criam que a deusa Hertha aparecia na lareira e trazia consigo sorte para o lar. A lenda conta que as crianças colocavam seus sapatinhos na janela e São Nicolau passava de noite colocando chocolates e caramelos dentro dos sapatos. Tudo isto foi descaracterizando o verdadeiro espírito do Natal.

NASCIMENTO DE YESHUA (JESUS)

Até o ano 300 d.C. o nascimento de Yeshua era comemorado pelos cristãos em diferentes datas. 
No ano 354 d.C. o papa Libério, sendo imperador romano Justiniano, ordenou que os cristãos celebrassem o nascimento de Yeshua no dia 25 de dezembro. Provavelmente, ele escolheu esta data porque em Roma já se comemorava neste dia o dia de Saturno, ou seja, a festa chamada Saturnália. A religião mitraica dos persas (inimiga dos cristãos) comemorava neste dia o NATALIS INVICTI SOLIS, ou seja, "O Nascimento do Sol Vitorioso".
Na tentativa de "cristianizar" cultos pagãos, o clero da era das trevas (de Constantino até a Idade Média) tentou de todas as formas conciliar o paganismo com o cristianismo. Um bom exemplo disto foi à criação dos santos católicos, substituindo as festas e padroeiros pagãos. Vênus, deusa do amor; Ceres, deusa da colheita; Netuno deus do Mar; assim como São Cristóvão é o padroeiro dos viajantes; Santa Bárbara, protetora dos trovões e o famoso Santo Antônio é o padroeiro do casamento.
No Brasil ainda foi muito pior quando os santos se misturaram com os demônios e guias do candomblé, umbanda, vodu, etc. 
Paulo, na carta aos romanos (1.25) diz que mudaram a verdade de D'us em mentira.

AFINAL, QUANDO NASCEU YESHUA? (Creio eu, ser uma verdade revelada - Hb 1.1)

Lucas foi o evangelista mais minucioso. Vejamos algumas passagens:

Lucas 2.8 - diz que havia pastores guardando seus rebanhos durante as vigílias da noite. O inverno em Israel é rigoroso e isto é pouco provável que tenha acontecido no inverno. 

Lucas 2.1 - diz que César Augusto convocou um recenseamento para o povo judeu. É pouco provável que realizariam um recenseamento no inverno, onde povo deveria percorrer a pé ou no máximo em lombo de animal, grandes distâncias durante o inverno. Além do mais, Yosef (José) não iria expor uma mulher grávida a andar a céu aberto nestas condições. 

Lucas 1.5 - diz que naquele exato momento Zacarias servia no templo como sacerdote no turno de ABIAS. Isto é, os sacerdotes se revezavam no templo em turnos, (cada turno tinha um nome; ABIAS era o 8º turno, sendo portanto, um dos 24 turnos de revezamento dos sacerdotes). 

Lucas 1.8,9 e 13 - diz que neste exato momento Zacarias recebe a anunciação do nascimento de Yohanam Ben Zechariah (João Batista - filho de Zacarias). 

Lucas 1.23 e 24 - diz que Isabel estava grávida de João Batista. 

Vejamos, portanto, quando realmente Yeshua(Jesus) nasceu. Analisando atentamente alguns versículos bíblicos, podemos concluir que Yeshua não nasceu em dezembro e sim nos prováveis meses de setembro ou quando muito outubro, meses em que os judeus comemoravam a Festa dos Tabernáculos, como diz João 1.14: "... e a Palavra se fez carne e habitou entre nós...", "habitou" no original grego é 'skenesei' que se traduz como 'TABERNACULOU'. 

Êxodo 12.1 e 2 e Deuteronômio 16.1 - mencionam que a Páscoa é a principal festa do ano e acontece no primeiro mês. 

Êxodo 23.15 - diz que Aviv é o primeiro mês do calendário religioso judeu (bíblico).

I Crônicas 24.7-10 - diz que os sacerdotes se revezavam em turnos de dois turnos/mês e que ABIAS era o oitavo turno. 

Qual é, portanto, a dedução lógica para descobrir o mês do nascimento de YESHUA (Jesus)? 

Nosso D'us, é um D'us lógico e para Ele não há coincidências. É bem provável que o primeiro turno dos sacerdotes deveria começar no primeiro mês religioso do calendário judaico, por quê? Imaginem, se os sacerdotes faziam rodízio para servir no templo, eles deveriam ter um mês de referência para que, antecipadamente, pudessem conhecer seus respectivos turnos e meses nos quais eles (os 24 sacerdotes) fariam o revezamento. E é bem lógico que eles escolheriam o mais importante dos meses judaicos, que era o primeiro mês, Aviv, no qual se comemora Páscoa. Então, se isto é lógico e aceitável, não restam dúvidas que o turno de ABIAS de Zacarias que era o oitavo da escala e coincidiu com o mês chamado TAMUZ. Ora, a Bíblia diz que poucos dias após Zacarias ter recebido a anunciação do anjo sobre o nascimento de João Batista (Yohanam Ben Zechariah), Isabel, sua mulher ficou grávida.

Lucas 1.25 e 36 - diz que estando Isabel no 6º mês de gravidez (mês de Tevet), foi ela visitada por Miriam (Maria mãe de Yeshua) que acabara de ficar grávida. Ora, se contarmos 6 meses no calendário judaico vamos concluir que Maria ficou grávida de Yeshua no mês de TEVET e, se contarmos nove meses a partir de TEVET chegaremos à conclusão que Yeshua HaMashiach (Jesus o Messias) nasceu nos meses de setembro ou no mais tardar em outubro, meses estes que coincidem sempre com o mês do calendário judaico de Tishrei (7º mês do calendário), no qual os judeus comemoram a Festa dos Tabernáculos.

O Calendário judaico é lunar e por isso há diferença entre os meses do calendário gregoriano, que é baseado no sistema solar. 

A propósito, no jornal "Estado de Minas" do dia 16 de dezembro de 1990, foi publicada uma matéria pelo Professor Nelson Travnik, do observatório Municipal de Campinas - SP, que os computadores já calcularam com base em dados astronômicos, que a data provável do nascimento de "cristo" foi em 15 de Setembro do ano 7 E.C. 

Não tenho ferramentas ou argumentos científicos para endossar essa data e nem tão pouco informação Bíblica para contradizê-la. Mas, uma coisa eu sei, esta publicação veio exatamente confirmar essa mensagem, na qual eu já cria pela fé e por meio dos fatos bíblicos e históricos aqui mencionados.

CONCLUSÃO:

Fique, portanto, no coração de cada um esta mensagem. Ore a D'us, peça para entendê-la bem. Julgue também a palavra. Mas, tenho certeza que grande libertação virá na sua vida e com certeza você se sentirá mais livre das tradições mundanas, não sendo cúmplice e nem comungando com outros "espíritos" os quais não testemunham da verdade, que é o próprio YESHUA ! 

Seja sábio! Não saia agora por aí condenando tudo e todos. Você nasceu para ser luz onde há trevas. 

Creio, também, não ser essencialmente importante saber ou não que YESHUA nasceu em dezembro. 

No Verdadeiro Shalom do Messias, Yeshua HaMashiach. Amém.

Dados do autor: Pr. Sandro de Souza Oliveira,  pastor e vice-presidente da Igreja Batista do Calvário em Rio das Ostras
Fonte: www.atosdois.com.br

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Assembléia de DEUS..... Será?!

Por Nelson Gervoni
Sou de família assembleiana, quando nasci meus pais eram da Madureira, tenho dois primos e um tio pastores no Ministério do Belém, um segundo tio é pastor de Madureira, meu sogro é presbítero e dirigiu diversas congregações da Assembléia, minha esposa nasceu e foi criada nesta igreja e atualmente me vejo pastor ligado à CGADB (Convenção Geral das Assembléias de Deus) através do Belém.

Meu espírito livre me levou a sair da Assembléia de Deus ainda jovem, fiz minha formação teológica num Instituto Batista e por último pastoreei uma igreja anabatista de origem alemã. Por algumas razões há três anos retornei à Casa onde nasci.

Não demorou muito e percebi que a igreja à qual retornara não era mais aquela de onde saíra. Senti-me como alguém que deixa a pátria onde nasceu e ao retornar se sente como um estrangeiro da terra natal.
As diferenças eram tantas que me lembrei de uma frase inúmeras vezes repetida por meu avô materno (nascido em 1901 e convertido ainda jovem na Assembléia de Deus da Missão). Quando via algum absurdo da parte da liderança da igreja, o velho dizia: “Quando a Assembléia era de Deus, isso não acontecia”. E acrescentava, dizendo: “os homens se juntaram e tomaram de Deus a Assembléia de Deus, que agora é dos homens...”
Por ser criança não compreendia ao certo o que o levava meu avô a afirmar isso. Entretanto, esses três anos de Assembléia de Deus me levaram a uma compreensão empática do velho. Ou seja, não somente compreendo, mas sinto o que ele sentia. Havia na expressão do meu avô uma vanguarda profética.
Hoje, não chego a afirmar que a Assembléia não é de Deus, pois ainda há nela um povo caminhante que, não obstante sua liderança, serve a Deus com sinceridade e aguarda a volta do seu Redentor. Mas talvez esta seja uma das poucas características que ainda lhe assegure o nome que tem. A Assembléia não é dos homens. É de Deus. Mas não há dúvida de que os homens – suas lideranças – estão tratando-a como os sacerdotes dos tempos proféticos tratavam a Casa de Deus. Se não, vejamos.

Centralização do poder econômico

 
A Assembléia de Deus perdeu sua característica de comunidade simples e é uma das igrejas mais ricas do Brasil. Isso a torna semelhante ao Clero Romano que tanto criticamos por sua centralização de poder. Se parece com o sacerdócio do Antigo Testamento tão criticado pelos profetas de então.
Em nível nacional sua riqueza se concentra principalmente na CGADB – que tem como uma das principais fontes financeiras a CPAD (Casa Publicadora das Assembléias de Deus), cuja arrecadação se assemelha a de grandes editoras, como por exemplo, a Abril – e no Ministério do Belém, hegemônico entre os demais ministérios ligados à Convenção.

Estrategicamente esse império, formado principalmente pela CGADB e Belém, se concentra nas mãos de pouquíssimas pessoas, lideradas pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, na presidência simultânea das duas entidades há mais de duas décadas.
Em níveis regionais o poder econômico é distribuído favorecendo os mesmos presidentes de Campo que em nível nacional apóiam e se locupletam com José Wellington. A gestão dos Campos reproduz a administração regional, com centralização de poder e de dinheiro.
É canalizada para a Sede do Campo toda a renda das congregações que em virtude disso perdem a autonomia para realizações descentralizadas. Para citar só um exemplo, a Congregação onde ajudei ultimamente necessita de manutenção das suas dependências, de infra-estrutura para a Escola Dominical das crianças e de instrumentos musicais. Tem uma arrecadação mensal estimada entre R$ 5 mil e R$ 8 mil (digo estimada, pois não se tem acesso à informação da sua arrecadação), mas como deve encaminhar integralmente seus ingressos à Sede, não pode atender suas necessidades locais. Com isso, os departamentos fazem malabarismo para arrecadarem algum dinheiro. Por exemplo, o Círculo de Oração (departamento feminino) faz pizzas e nhoque e vende para os membros, que já contribuem com seus dízimos e ofertas.

Hereditariedade do poder

 
Outro fenômeno que vem se reproduzindo nas últimas décadas, em especial nas AD do Estado de São Paulo, é a hereditariedade de poder nas esferas regionais. É comum pastores presidentes de Campo prepararem seus filhos para os sucederem ministerialmente. Por exemplo, no Campo de Presidente Prudente/SP o pastor presidente atual é João Carlos Padilha, filho do ex-pastor presidente Carlos Padilha. No Campo de Indaiatuba/SP o pastor presidente é Raimundo Soares de Lima que tem como vice-presidente e sucessor estatutário o próprio filho, pastor Rubeneuton de Lima, mais conhecido como Newton Lima. No Campo de Araçatuba o presidente é o pastor Emanuel Barbosa Martins e o vice-presidente é seu filho, Emanuel Barbosa Martins Filho. No Campo de Limeira o ex-presidente, pastor Joel Amâncio de Souza, fez como seu sucessor o próprio filho, pastor Levy Ferreira de Souza. Medida que foi pivô de considerável divisão na igreja.

Há uma grande possibilidade da hereditariedade de poder se aplicar em nível nacional, pois é de conhecimento dos pastores da CGADB que o pastor José Wellington prepara sua sucessão para um dos filhos, José Wellington Costa Junior, vice-presidente da AD em São Paulo, Ministério do Belém e presidente do Conselho Administrativo da CPAD.
Cabe uma pergunta em relação a isso: É Deus ou o homem quem escolhe o sucessor da presidência da igreja? Penso que a possibilidade de Deus escolher tantos filhos de presidentes como seus sucessores está descartada.
As igrejas do Novo Testamento não eram assim. As congregações escolhiam seus oficiais (Atos 6.1-6, 14.23) e não tinham um pastor presidente que dominava sobre elas.

Sem transparência financeira

 
Outra coisa que me intrigou ao retornar para a Assembléia de Deus foi descobrir que não é dado saber – senão a duas ou três pessoas da diretoria da Sede – nada sobre a movimentação financeira do Campo. Estima-se que num Campo como o de Campinas, por exemplo, a receita gire em torno R$ 1,5 milhão por mês. Não se sabe ao certo quanto entra e como é gasto o dinheiro; quanto ganha por mês o pastor presidente, pastores regionais e distritais. Recentemente ouvi de uma liderança leiga que o custo de manutenção do pastor presidente, no caso do Campo de Campinas, beira os R$ 60 mil mensais.

Sabe-se, no entanto que as congregações das periferias são pastoreadas por homens simples, que mal recebem ajuda de custo. Assim, muitos têm seus empregos para se sustentarem e os que não conseguem se empregar chegam a passar por privações e apuros financeiros.
A explicação para a ocultação orçamentária é a segurança. Afirmam que não divulgam suas contas para evitarem assaltos. Isso não é verdadeiro, pois qualquer assaltante bem informado sabe que igrejas movimentam rios de dinheiro. E uma coisa é divulgar aos quatro cantos o quanto a igreja arrecada, expondo-a a riscos de roubos, outra coisa é manter seus membros informados do total coletivo das suas contribuições. Afinal, igreja não é empresa privada, que somente o dono tem acesso às suas informações financeiras.
Do ponto de vista legal as igrejas são associações civis regidas pelo Código Civil e como tais, segundo a legislação, devem prestar contas de sua movimentação financeira aos associados, que no caso da igreja são os seus membros. Por exemplo, o Artigo 59, Inciso III do Código Civil diz que “Compete privativamente à assembléia geral (...) aprovar as contas” da instituição. Como poderão aprovar (ou reprovar) as contas sobre a qual pouco ou nada se sabe? Ou como aprovarão se sequer participam das assembléias, em cuja pauta não se coloca em votação a aprovação financeira?
Do ponto de vista bíblico não há nada que se pareça com isso. Não há no Novo Testamento uma associação de igrejas com um presidente arrecadando os ingressos das congregações para administrá-los centralizadamente, se beneficiando de altos salários.
Entretanto, a falta de transparência financeira não é um “privilégio” exclusivo das igrejas e dos Campos. Recentemente o pastor Antonio Silva Santana, eleito em 2009 primeiro tesoureiro da GADB, renunciou alegando falta de acesso às principais informações de caráter fiscal e financeiro da instituição.
Quando não se lança luz sobre uma questão tão importante como esta, obscurece-se a verdade, dando margens a dúvidas. Por exemplo, pode-se perguntar se o dízimo dos contribuintes não foi usado nas últimas eleições para financiar campanhas políticas de pastores candidatos a cargos eletivos.

Esse questionamento nos leva ao próximo assunto.

Vínculo com a política partidária

Não é preciso fazer nenhum esforço mental para perceber que estas características (centralização do poder econômico, hereditariedade do poder e falta de transparência financeira) são próprias das instituições contaminadas pelo abuso de poder, pela ganância, pelo nepotismo, etc. Trata-se de um quadro muito comum nas esferas da política partidária. Assim sendo, como “um abismo chama outro abismo” (Salmo 42.7), era de se esperar que a Assembléia de Deus refizesse (pelo menos tenta refazer), através de sua atuação político-partidária, o casamento entre a Igreja e o Estado, união responsável pelo apodrecimento da fé e cujo divórcio custou o sangue de mártires na História do Cristianismo.

Há atualmente em algumas igrejas a idéia de que “o povo de Deus precisa de representantes na política”. Particularmente tenho uma opinião desenvolvida sobre isso, exposta em recente artigo que escrevi, “Por que não voto em ‘irmão de igreja’”, publicado em meu blog pessoal. Mas, opinião individual a parte, o que mais assusta é o pragmatismo com o qual essa questão vem sendo tratada nas Assembléias de Deus ligadas à CGADB.
A 33ª assembléia geral ordinária da CGADB, realizada em Belo Horizonte em 1997 – e portanto presidida pelo pastor José Wellington – aprovou uma resolução que recomenda aos pastores titulares não se candidatarem a cargos eletivos. Para se candidatar deve o ministro se desvincular de seu cargo pastoral. A resolução é sábia, pois visa, entre outras coisas, poupar a igreja de envolvimento com escândalos políticos que nela respingam, como ocorridos em episódios conhecidos.

Entretanto, não obstante a resolução, recentemente o pastor José Wellington esteve em Campinas e, numa reunião com pastores num hotel, pediu a estes o apoio à candidatura a deputado federal de seu filho Paulo Roberto Freire da Costa – presidente do Campo de Campinas – sem sequer tocar no assunto da desvinculação proposta na resolução que ambos ajudaram a aprovar. Paulo Freire foi eleito e continua presidente da Assembléia Campinas, como se a resolução não existisse.
Ironicamente, a igreja de Campinas foi envolvida num escândalo político quando pastoreada por Marinésio Soares da Silva, antecessor de Paulo Freire. O escândalo foi protagonizado por uma filha Marinésio, na ocasião deputada federal, tendo causado muitos sofrimentos à igreja.
O equivoco de se misturar poder político e igreja foi esclarecido por Cristo numa conversa com seus discípulos, narrada em Marcos 10. Tiago e João reivindicaram o direito de assentar-se com Jesus, um à direita e outro à esquerda do seu trono. Eles não haviam compreendido que o reino de Cristo não se daria na dimensão da política terrena. Para esclarecê-los Jesus lhes disse: “Sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos” (Marcos 10.42-44, com grifo do autor).

A fala de Cristo (grifada acima) sempre será atual. Alerta contra a centralização do poder econômico, a hereditariedade do poder, a falta de transparência financeira e outras mazelas. As instituições mundanas agem dessa forma, “Mas entre vós não é assim”.

O fenômeno da naturalização

 
Chama a atenção em todo esse processo o fenômeno da naturalização. Ou seja, todas essas características são vistas e vividas como muito naturais, pela liderança e pela chamada “membresia”. A centralização e a hereditariedade do poder, a falta de comunicação e clareza sobre as contas e o relacionamento – fisiológico, inclusive – com a política, são encarados como algo muito normal e, portanto, sem a necessidade de qualquer questionamento.
Todas essas peculiaridades geralmente são justificadas pela “unção” recebida pelo “homem de Deus”, inclusive com uma equivocada interpretação do texto bíblico que diz “Não toqueis os meus ungidos, e aos meus profetas não façais mal” (1 Crônicas 16.22 e Salmo 105.15). Assim, um “ungido” centraliza o poder e designa-o a quem bem entende – geralmente aos filhos – e os demais ungidos e profetas aceitam sem nada dizer. Da mesma forma, se ele é um “ungido de Deus”, tem autonomia, à custa da heteronomia dos demais, para administrar as finanças da igreja sem delas ter que prestar contas. Por outro lado, os membros se isentam da responsabilidade de fiscalizar, pois acreditam que seu papel é apenas trazer os dízimos (Malaquias 3.10) sem se preocupar com o que será feito dele.
As semelhanças desse modelo com a política fisiológica, voltada para projetos pessoais, são muitas. Isso explica o casamento da igreja com a política partidária.

Será que não estamos diante da síndrome de Eli?

***
Nelson Gervoni é pastor da Assembléia de Deus filiado à CGADB, é Coordenador de Projetos Educacionais do Instituto Souza Campos – Pólo Educacional da Universidade Luterana do Brasil em Campinas, SP e integrante do GEPEM da Faculdade de Educação da Unicamp.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A Família está em segundo plano...

A Paz do SENHOR...
Apesar dos ensinos bíblicos, tanto de Paulo, quanto de Pedro, ou seja, da parte de DEUS, de que a família é indissolúvel, ainda há denominações "cristãs", cuja liderança prima por fazer exatamente o contrário.

A sogra de um rapaz sofria de uma moléstia, em tese, incurável, e foi ai que tudo começou...
A mulher foi a um culto da denominação "que proíbe peças íntimas de cores chamativas" e ao que parece, foi curada do mal que a acometia.
Tal situação fez com que ela se tornasse uma fiel dessa denominação (não a Palavra de DEUS).
Por comissão, sua filha também se tornou refém da organização.

Ao contrário do que a Bíblia assevera, essas mulheres se tornaram maldições para sua estrutura familiar.
A Bíblia ensina que o cônjuge crente é uma bênção para o não-crente, e que de modo algum a vida comum conjugal deve ser anulada. Pois bem, os "pastores" dessas mulheres ensinaram a filha a abandonar os deveres conjugais com o cônjuge descrente.
Ao contrário do que a Bíblia ensina que o fruto do Espírito é paz, amor, longanimidade, domínio próprio, etc., essa denominação ensina uma intolerância abominável e aceptiva, tanto para com os descrentes, quanto para com os crentes de outra denominação.

Gritarias e chocarrices são comuns e há uma insuportável falta de bom-senso!

Para completar, um dos "pastores" que ensinou a abstinência para a esposa desse rapaz, convidou-a para comer uma pizza (sem a presença do esposo dela)!

Produzem uma lavagem cerebral na membresia, tornando-os alienados de todo e qualquer tipo de informação que possa por em risco seu domínio sobre os reféns.

Situações como essa tornam cada vez mais difícil trazer almas para o reino de DEUS, pois como mostrar o amor proposto por CRISTO através da Igreja, se há comunidades, que em nome de uma suposta Fé, ainda mutilam pessoas e destroem famílias!?

Honestamente... Sem mais comentários.

Que DEUS nos ajude!

Alexandre.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

"Evangé-wicca"...

Paz do SENHOR!

Realmente, O SENHOR JESUS não estava brincando ao dizer que os encantadores seriam centro das atenções na igreja (hum!!!? igreja??? onde!?).

Será que alguém pode cegar esse infeliz!!!
Ou melhor... Dar visão espiritual bíblica aos cegos que o veneram!

Uma de minhas alunas relatou que sua antiga denominação contratou esse sábio manipulador, para encher uma "arca da alinaça" com os votos financeiros dos fiéis incautos...

Meu pai que não é crente tem uma frase corriqueira: _"Quanto mais conheço os homens, mais considero-os cães".

Que DEUS tenha misericórdia de nós!

Alexandre.