Sejam Bem Vindos!

Caso desejem copiar os artigos, ou quaisquer outras coisas contidas neste blog, apenas não os usem para fins lucrativos e irrevogavelmente coloquem a fonte de onde os colheram!

Que DEUS os abençoe!

LIBERDADE DE EXPRESSÃO

É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Leis contra Evangélicos... Será uma estratégia política!?

Shalom...

Queridos leitores e irmãos em Cristo, segue abaixo uma série de pseudo-ameaças contra nossa Fé e suas instituições...
Leiam atentamente e tentem visualizar como tais fantasias "Quixotescas" têm sido utilizadas para fundamentar as intenções políticas de muitos pastores eleitoráveis! Boa leitura!

Leis contra os evangélicos é título de mensagem e de páginas da web. O desconhecido autor cita oito projetos de lei, alguns já arquivados ou caducos e outros inexistentes, que iriam perturbar a paz celestial em que vivem religiosos de variados matizes.



Seguindo a recomendação do sábio súdito de sua majestade britânica Mr. Jack the Ripper: vamos por partes.


O texto é confuso e, o que é comum nesse tipo de mensagem, as coisas ficam deturpadas. Além do mais, para que se pudesse conferir a veracidade das afirmações quanto à existência de projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional é imprescindível saber, além do número e do ano da proposição, onde o projeto de lei foi apresentado: se na Câmara dos Deputados ou no Senado Federal



Começando pelo PL 4720/2003: Projeto nº 4.720/03 – Altera a legislação do 'imposto de renda' das pessoas jurídicas.


Ao pesquisar esse PL no saite do Senado Federal retorna o aviso Nenhum resultado encontrado. Na Câmara dos Deputados, também nada pode ser encontrado com esse número.


Nada pode ser encontrado sob esse número no Google e a resposta à pesquisa


projeto de lei 4720 "Altera a legislação do imposto de renda das pessoas jurídicas" site:.gov.br


é não encontrou nenhum documento correspondente.


Conclusão: o PL 4720/2003 não existe. Não existindo, não pode ser ameaça a nenhuma igreja ou congregação religiosa.

 
Projeto nº 3.331/04 – Altera o artigo 12 da Lei nº 9.250/95, que trata da legislação do imposto de renda das 'pessoas físicas' Se convertidos em Lei, os dois projetos obrigariam as igrejas a recolherem impostos sobre dízimos, ofertas e contribuições.


O Projeto de Lei nº 3.331/04 propõe algo totalmente diferente e é estranho que o redator da mensagem não o tenha compreendido. O que o deputado quer é incluir as doações às instituições religiosas como passíveis de dedução do imposto de renda. Ou seja



Art. 12. Do imposto apurado na forma do artigo anterior, poderão ser deduzidos:


Vll - 50% (cinqüenta por cento) das doações,


documentalmente comprovadas, a instituições religiosas.


O PL 3331/2004 encontra-se em tramitação pelos corredores e gavetas do Congresso Nacional e a referência mais recente, datada de 2006, é que ele se encontra na COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES (CCP). Outra informação é que ele foi apensado ao PL-2719/2003.



Projeto nº 299/99 – Altera o código brasileiro de telecomunicações (Lei 4.117/62). Se aprovado, reduziria programas evangélicos no rádio e televisão a apenas uma hora.


O PLS - Projeto de Lei do Senado nº 299/99 é de autoria do senador Antero Paes de Barros. Veja ajustificativa apresentada pelo autor do projeto.


O raciocínio apresentado pelo senador é o que se pode qualificar de cristalino.


Primeiro: o Estado é (ou deveria ser) laico.


Segundo: os serviços de radiodifusão são uma concessão do Estado.


Terceiro: "A delegação, pelo Estado, de tarefas que lhe competiriam com exclusividade, deveria condicionar-se pelo atendimento irrestrito ao interesse coletivo..."


Sendo a atividade de radiodifusão própria do Estado ela deve se pautar pelo interesse geral e não pelo interesse particular de crenças ou de religiões.


Essa questão tem a ver com a laicidade do Estado e leva a muitas discussões.


A CONSTITUICÃO POLITICA DO IMPERIO DO BRAZIL (DE 25 DE MARÇO DE 1824) rezava, EM NOME DA SANTISSIMA TRINDADE, logo no TITULO 1º:



Art. 5. A Religião Catholica Apostolica Romana continuará a ser a Religião do Imperio. Todas as outras Religiões serão permitidas com seu culto domestico, ou particular em casas para isso destinadas, sem fórma alguma exterior do Templo.


Quase duzentos anos depois, a vinculação a entidade divina persiste. No preâmbulo na Constituição de 1988 encontra-se o apelo: "...promulgamos, sob a proteção de Deus..."


Ora, se na própria Constituição existe o apelo ou vinculação a entidade divina, não há como se considerar o Estado Brasileiro como de natureza laica, qualidade indispensável para que ele, o Estado, possa agir como árbitro supremo nas questões que dizem respeito aos direitos dos cidadãos.


Apesar de tudo isso, não existe a menor possibilidade de o PLS - Projeto de Lei do Senado nº 299/99 ser aprovado ou sequer discutido no Congresso Nacional: ele foi retirado pelo autor. Apresentado em 04/05/1999 menos de um mês depois, no dia 01/06/1999, o senador desistiu dele.


Conclusão: o PLS - Projeto de Lei do Senado nº 299/99 existiu, mas foi retirado pelo autor da proposta.


Comentário: ao assisitir alguns desses programas apresentados por pastores tele-evangélicos percebe-se que o senador tinha razão. O que se vê é muito charlatanismo e muitas mistificações.


Pastores prometem falsos milagres enquanto fiéis asseguram haver sido curados.


"Cheguei aqui com uma dor no peito e a dor passou" diz uma mulher se derramando em lágrimas. "Eu quase nem conseguia andar e agora estou curado" diz outro fiel com voz embargada enquanto o apresentador do programa afirma que quem tiver fé receberá o milagre de Jesus.


Propagandeiam supostas curas para doenças inexistentes e pessoas realmente doentes deixam de procurar assistência médica e têm o quadro de saúde agravado.



Projeto nº6.398/05 – Regulamenta a profissão de Jornalista. Contém artigos que estabelecem que só poderá fazer programas de rádio e televisão, pessoas com formação em JORNALISMO, Significa que pastores sem a formação em jornalismo não poderão fazer programas através desses meios.


O PL nº6.398/05, que " Altera as disposições do Decreto-Lei nº 972, de 17 de outubro de 1969" é datado de 2005.


No dia 17 de Junho de 2009, o STF - Supremo Tribunal Federal decidiu que é inconstitucional a exigência de diploma para o exercício do jornalismo (v. STF determina fim da exigência do diploma de jornalista).


Portanto, o projeto de lei e a "notícia" divulgada pela mensagem ficam sem nenhum valor.


Conclusão: esqueçamos esse PL que já caducou e passemos ao item seguinte.



Projeto nº 1.154/03 – Proíbe veiculação e programas em que o teor seja considerado preconceito religioso. Se aprovado, será considerado crime pregar sobre idolatria, feitiçaria e rituais satânicos. Será proibido que mensagens sobre essas práticas sejam veiculadas no rádio, televisão, jornais e internet. A verdade sobre esse atos contrários a Palavra de Deus, não poderá mais ser mostrada.


O PL-1543/2003 existe e ao pesquisá-lo no saite da Câmara dos Deputados retorna o seguinte:

"Acrescenta parágrafo ao art. 60 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, com relação aos processos de inclusão de educandos com necessidades especiais na rede regular de ensino."


A mesma pesquisa no saite do senado Federal retorna "Nenhuma ocorrência encontrada."


Conclusão: o PL-1543/2003 trata de assunto totalmente diferente do mencionado na mensagem.


Seria até bom que algum deputado ou senador apresentasse PL com esse teor, pois não é possível aceitar programas de rádio e de televisão de conteúdo preconceituoso. Qualquer que seja a natureza do preconceito.



Projeto nº 952/03 – Estabelece que é crime atos religiosos que possam ser considerados abusivos a boa-fé das pessoas. Convertido em Lei, pelo número de reclamações, pastores serão considerados 'criminosos' por pregarem sobre dízimos e ofertas.


No Senado Federal existe o RQS 952/2003, requerimento com mais uma das muitas amenidades correntes por lá: voto de aplauso :)


Na Câmara dos Deputados, o PL-952/2003 tem como emenda



"Torna crime o fato de alguém praticar atos religiosos ou similares que se consubstanciem ludíbrio à boa-fé das pessoas."


Mas o PL-952/2003 foi "Arquivado nos termos do Artigo 105 do Regimento Interno" no dia 31/01/2007.


Conclusão: o autor da mensagem pode respirar aliviado e continuar a cobrar os dízimos "trízimos" e recolher ofertas. Sem medo da lei.


Projeto nº 4.270/04[/b] – Determina que comentários feitos contra ações praticadas por grupos religiosos possam ser passíveis de ação civil. Se convertido em Lei, as Igrejas Evangélicas ficariam proibidas de pregar sobre práticas condenadas pela Bíblia Sagrada, como espiritismo, feitiçaria, idolatria e outras. Se o fizerem, não terão direito a se defender por meio de ação judicial.


O PL 4270/2004 tem como emenda



"Altera a redação do § 13 do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para excluir da incidência da contribuição previdenciária os valores despendidos pelas entidades religiosas na prestação de serviços religiosos."


Destacar a falsa afirmação de que Se o fizerem, não terão direito a se defender por meio de ação judicial.Qualquer pessoa acusada do que quer que seja tem direito a defesa.


Conclusão: conversa fiada. O PL mencionado trata de outro assunto que, embora ligado a tema de ordem religiosa, nada tem a ver com o mencionado no texto da mensagem.



Projeto de nº 216/04[/b] – Torna inelegível a função religiosa com a governamental. Significa que todo pastor ou líder religioso lançado candidaturas para qualquer cargo político, não poderá de forma alguma exercer trabalhos na igreja.


Não é raro encontrar projetos de lei ridículos tanto no Senado Federal como na Câmara dos Deputados, mas é improvável encontrar algum que afirme uma tolice como Tornar inelegível a função religiosa com a governamental.


No Congresso Nacional, deputados e senadores dispõem de assessores, e muitos assessores, e mesmo que o titular tenha dificuldades com a redação de suas proposições a assessoria dá um jeito e redige algo compreensível.


Talvez o autor pretendesse dizer incompatível e não inelegível, duas palavras com significados diferentes.


Mesmo assim continuemos a comentar esse item.


Existe no Senado Federal o PLS 216/2004 de 07/07/2004 cuja ementa diz:



"Altera o art. 2º da Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, dando prioridade de tramitação às causas judiciais em que seja parte pessoa portadora de deficiência."


Já na Câmara dos Deputados ao pesquisar o Projeto de nº 216/04 tem-se a resposta: Nenhuma proposição encontrada.


Conclusão: não existe o tal projeto tratando do tema mencionado.

Existem outros projetos em andamento que ferem princípios bíblicos, entre eles:


Casamento de homens com homens e mulheres com mulheres.


Estabelecer um dia oficial do 'Orgulho Gay' em todas as cidades brasileiras, entre outros.


Pergunta-se: que projetos são esses? Quem são os autores? Em que estágio se encontram?


E mais: ainda que a Bíblia e outros livros sagrados estabeleçam tais princípios eles devem ser seguidos, e obrigatoriamente seguidos, pelas pessoas que têm como referência os tais livros. Aqueles que não os adotam ou por alguma razão adotam outra religião ou nenhuma religião não podem ser obrigados a seguir tais preceitos.


Não existe nenhuma lei (e, aqui pra nós, esperamos que não exista jamais :) obrigando o Casamento de homens com homens e mulheres com mulheres.


De qualquer forma, se alguém decidir viver com outra pessoa do mesmo sexo isso é opção pessoal: nem proibido nem obrigatório.


As bobagens continuam.


Criar dia oficial do 'Orgulho Gay' em todas as cidades brasileiras: não existe nenhuma proposta, nenhum projeto de lei obrigando os mais de 5.500 municípios brasileiros a criar o dia do orgulho gay.


E por falar em dia nacional: na contra mão (contra mão? :), já existe até projeto criando o Dia do Orgulho Heterossexual.



Pastores que pregarem sobre dízimos e ofertas, dependendo do número de reclamações, serão presos.


Não há nenhum PL abordando a questão de abusos praticados por pregadores que vendem a salvação através de cartão de crédito, boleto bancário e cheque pré-datado. E que também aceitam carros, casas e apartamentos como "oferta" em troca de confortável vida eterna quando, na verdade, a vida confortável somente é acessível aos que enganam ingênuos fiéis.


Sobre o assunto veja vídeo de pastor ensinando como cobrar dízimos dos fiéis.


Apesar de o Código Penal estabelecer penalidades para quem obtiver, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento nem sempre as vítimas recorrem às repartições competentes.


É curiosa a afirmação: dependendo do número de reclamações, [por fraude] o pastor pode ser preso. Ora, basta apenas uma reclamação fundamentada no Art. 171 do Código Penal para que o autor do ilícito seja processado.



Reforma Constitucional – Mudanças no texto da Constituição que garantem a liberdade de culto. Se aprovadas, fica proibido culto fora das igrejas (evangelismo de rua), cultos religiosos só com portas fechadas.


Não existe nenhuma PEC - Projeto de Emenda Constitucional eliminando a liberdade de culto e nem poderia haver, pois se trata de cláusula pétrea contida na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Deputados e senadores sabem disso. O autor da mensagem desconhece e desinforma.


A constituição de 1988 reza:



Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:


...


§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:


...


IV - os direitos e garantias individuais.


Os direitos e garantias individuais encontram-se descritos no Artigo 5º:






Art. 5º: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:


...


VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;


Conclusão: mais uma história sem fundamento.



E o apelo final próprio de spams: Divulguem isto para seus irmãos em Cristo!!!


Não façais isso, irmãos, pois se o fizerdes, estareis contribuindo para criar clima de terrorismo midiático em virtude de espalhar notícias falsas.


Repetindo: quem encaminha mensagens de conteúdo semelhante corre o risco de ter a credibilidade abalada.



Fonte:http://www.quatrocantos.com/lendas/422_leis_igrejas_religioes.htm

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Pastores Abusadores...

A Paz do SENHOR...

Amados irmão e leitores, é público e notório o espírito apologético que norteia todos os posts dispostos neste humilde Blog.
Vez por outra abordamos temas voltados para o comportamento, tanto da liderança eclesiástica (Pastores e demais ministros), quanto da membresia comum. Segue abaixo um exemplo de MAU comportamento pastoral e suas implicações...

Boa leitura e conscientização!

Pastores que abusam dos seus rebanhos seguem, normalmente, uma série comum de métodos e normas, visando estabelecer seu poder, domínio e controle absoluto sobre o povo de Deus. Entres estes métodos e normas podemos destacar as seguintes como sendo as mais comuns:

1. Pastores abusadores são extremamente defensivos quanto aos seus feudos particulares e tendem a agir de uma forma que é sempre abusiva quando se trata de defender seus próprios interesses. Os interesses pessoais de pastores abusadores estão, sempre, acima de quaisquer outros interesses. Não existe nenhum tipo de consideração cristã que possa intervir quando o que está em jogo for o interesse pessoal de algum pastor abusador. Em poucas palavras podemos dizer que para defender seus interesses vale-tudo para pastores abusadores.

2. Uma das características mais marcantes deste vale-tudo mencionado no item 1 acima, é a tendência constante de usar e abusar de passagens bíblicas, dentre as quais a favorita é: "Não toqueis nos meus ungidos". Pastores abusadores aprendem, de forma bastante rápida, a manipular a Bíblia visando alcançar seus mais inconfessáveis propósitos.

3. Pastores abusadores, porque possuem uma visão distorcida de si mesmos, literalmente adoram serem exaltados e tratados com toda a honra, toda a deferência e toda a pompa e circunstância, que, em suas mentes doentias, imaginam o "ungido do Senhor" merece.

4. Pastores abusadores são todos aqueles que acham que os termos usados no Novo Testamento para descrevê-los, termos como pastores, presbíteros e bispos, são realmente títulos e indicadores de posição. Nas suas pequeninas cabeças imaginam que os "títulos" que possuem os habilitam a dominar, governar e até reinar sobre o povo de Deus. A estes homens falta um mínimo de inteligência para entenderem que os termos usados no Novo Testamento são meros descritores de função e não possuem nenhum tipo de conotação hierárquica ou de posição ou nível. Todos os crentes, sem exceção, estão "EM CRISTO". Esta é a posição de todos os crentes: estamos todos "em Cristo". Pastores estão "em Cristo", da mesma maneira que as ovelhas estão "em Cristo". Não existe nenhuma diferença posicional entre os crentes. O que existe são funções diferentes. E a função daqueles encarregados de cuidar do rebanho de Deus é descrita como a de alguém que cuida de ovelhas (pastor); como de alguém que possui maturidade espiritual para ensinar, admoestar e exortar (presbítero) e como alguém que possui a função de supervisionar o rebanho de Deus (bispo). Como pode ser facilmente percebido as três palavras, pastor, presbítero e bispo, são meras descritoras das funções que precisam ser executadas e não fazem nenhuma referência a algum tipo de hierarquia que deva existir na Igreja dos Ungidos do Senhor! Os termos que o Novo Testamento usa de pastor, presbítero e bispo não descrevem ofícios e sim as funções que precisam ser desempenhadas por aqueles chamados para cuidar do povo de Deus.

5. Pastores abusadores gostam de reprovar de forma pública e privada a todos que consideram desobedientes e insubmissos. Esta desobediência e insubmissão não têm nada a ver com a Bíblia ou com a sã doutrina e sim com a vontade pessoal do pastor abusador. As reprovações privadas tendem a ser bastante desagradáveis, pois os abusadores sabem que dificilmente alguém irá acreditar nas palavras de alguém que está rotulado de insubmisso ou desobediente. Esta situação permite aos pastores abusadores usar os termos que bem quiserem nestas conversas, fazer as alegações que bem entenderem por mais estapafúrdias que sejam, levantar graves acusações por mais levianas que sejam e tirar as conclusões que lhes forem as mais convenientes. É praticamente impossível sobreviver em um ambiente tão hostil. Mas há muitos que continuam tentando. Somente a eternidade irá revelar a verdadeira dramaticidade destas conversas perversas e funestas.

6. Intimamente associado à reprovação pública está o desprezo público ou o isolamento de certos membros. Pastores abusadores fazem questão de deixar bem claro quem são as pessoas que não estão lhes agradando, e por este motivo precisam ser tratadas da maneira mais fria possível. Irmãos fracos, ao verem o pastor colocar alguém "na geladeira", seguem o mesmo mau exemplo e também passam a tratar o ferido da mesma maneira. Esta é uma das situações mais insuportáveis dentro de uma comunhão que se intitula cristã. Quando um pastor que deveria realmente estar cuidando da ovelha ferida, vira o rosto e age como se a ovelha não existisse, está cometendo um dos atos mais cruéis que podem ser praticados.

7. Pastores abusadores adoram subir nos púlpitos e disparar contra aqueles que consideram seus desafetos. Este é sem dúvida um dos piores atos que um pastor pode praticar: usar o tempo que deveria ser gasto para edificar o povo de Deus para resolver diferenças pessoais, muitas vezes com uma pessoa somente. Pastores abusadores sabem que o púlpito é prerrogativa exclusiva deles ou de quem eles convidam, portanto, sentem-se à vontade para maltratar as pessoas a partir daquela posição vantajosa. Quando sobem ao púlpito para agredir a quem quer que seja, os pastores abusadores demonstram apenas que são grandes covardes e como tais são dignos de uma coisa somente: desprezo absoluto.

8. Se a igreja possuir algum tipo de boletim o mesmo será usado por pastores abusadores para destilar triplamente o mais perverso tipo de veneno do qual se tem notícia. Este tipo de veneno intoxica a todos nos igreja. Ninguém que saiba ler fica imune desta contaminação verdadeiramente maligna.

9. Ameaças de toda sorte são também parte do arsenal comum a todos os pastores abusadores. Ameaças que vão desde o simples afastamento de algum ministério, chegando até à excomunhão ou expulsão que é o termo favorito dos abusadores neste quesito. Da pretensa, mas real, posição de autoridade, o pastor abusador se sente perfeitamente confortável para atazanar a vida de suas ovelhas com todos os tipos de ameaças, com algumas chegando a beirar a imoralidade.

10. Pastores abusadores costumam ensinar suas ovelhas que toda insubordinação e desobediência é pecado grave e que este tipo de pecado é digno das mais severas e pesados formas de disciplina. Desta maneira, a igreja está plenamente doutrinada e quando algo acontece todo mundo concorda com a violência praticada. Este é realmente um ciclo vicioso muito difícil de romper.
11. Outra característica bastante marcante entre pastores abusadores é a adoção de dois pesos e duas medidas como norma para o dia-a-dia. Este tipo de prática é tão comum, tratar uma mesma situação de duas maneiras diferentes, que a vasta maioria dos crentes dos dias de hoje já não reage a este estado de coisas. Preferem pensar que as coisas são assim mesmo. Que não adianta lutar. Que é bobagem se indispor. O autor entende todos estes argumentos, mas não pode deixar de chamar de covardes a todos que observam este tipo de prática e não se manifestam pela justiça e pela verdade! A motivação para o uso de dois pesos e duas medidas está completamente dependente àquilo que for o interesse do pastor abusador. São seus interesses pessoais e não a justiça e a verdade que interessam.

12. Pastores abusivos gostam de ensinar suas ovelhas idéias que possam causar falsos sentimentos de culpa. Estes sentimentos, por sua vez, só podem ser aliviados mediante um curvar-se, quase imoral, diante da vontade do pastor ou, se a pessoa tiver condições, de polpudas contribuições. Os que não possuem dinheiro acabam por trabalhar como verdadeiros escravos para o pastor, sua esposa e filhos. Fazem de tudo: reforma e pintura de casas, cozinham, lavam, passam, cuidam do jardim, das crianças, fazem faxina, limpeza pesada, lavam carros, servem como motoristas e vai por aí afora. Pastores abusivos sabem que uma mente bem manipulada por falsa culpa é capaz de produzir muitas e muitas coisas.

13. Abusadores gostam de criar panelas e grupelhos de todos os tipos dentro das igrejas. A alguns eles estendem a mão e chamam estas pessoas de "amigos pessoais". Este tipo de "amizade" vai muito além daquilo que dispensam aos outros irmãos da igreja. O resultado disto é que aqueles que são atraídos para dentro deste círculo íntimo compartilham o "poder" com o "chefe" e isto os faz leais até à morte, mesmo diante das maiores imoralidades que se possa ter notícia. Outros são privilegiados com posições "honradas" e destaques especiais naqueles ministérios que são considerados os mais "nobres". Quanta hipocrisia é possível existir dentro de uma igreja é realmente difícil de se aferir. Mas os abusadores adoram tudo isto e se divertem enquanto seguem impunes. Mas o SENHOR vê tudo e certamente haverá um severo ajuste de contas na hora apropriada.

14. Uma das formas mais medonhas de abuso espiritual é aquilo que podemos chamar de esoterismo. Esta é a prática mediante a qual a verdadeira natureza dos ensinamentos, da agenda que está sendo seguida e das práticas que são adotadas é revelada somente para os mais "chegados" ou àqueles que progridem, de forma verdadeira, dentro do movimento a que pertencem. O autor tem tido a oportunidade de observar inúmeras denominações, algumas históricas inclusive, onde o verdadeiro propósito e agenda é sustentar e manter a boa vida da classe sacerdotal ou dominante. Milhares e milhares de "formiguinhas" trabalham como escravos e contribuem para que um pequeno grupo tenha tudo do bom e do melhor. No dia em que estes verdadeiros "escravos" do século XXI acordarem, e se derem conta de que não precisam dos "faraós", este será um verdadeiro dia de glória.
15. Amor condicional é outro método favorito dos pastores abusadores. Só recebem amor aqueles que se enquadram perfeitamente dentro da vontade absoluta do abusador. Todos os outros são tratados com desdém e desprezo visível até por quem está apenas visitando o trabalho.

16. Abusadores exigem que qualquer pessoa que queira progredir na hierarquia que comandam, precisa, acima de tudo, ser um excelente modelo quando o assunto é contribuição. Posições de liderança são rigorosamente reservadas a pessoas que podem contribuir mais financeiramente.

Diante desta lista, verdadeiramente abominável, chega a ser ridículo perguntarmos por que as igrejas vão mal e estão tão enfermas. A resposta não precisa ser buscada na existência de demônios territoriais, inimigos da cruz nem em "irmãos insubmissos". A resposta para muitos dos males que existem na igreja moderna passa pela qualidade da liderança existente. Passa pela triste constatação de que os abusadores não estão preocupados com o Povo de Deus e sim com seus próprios interesses. Se desejamos uma nova Reforma, a mesma precisa começar, necessariamente, pela remoção de líderes abusadores e sua substituição por verdadeiros líderes que sejam pastores-servos a serviço do Povo de Deus.

Conclusão:

Creio que chegou a hora de praticarmos uma verdadeira defenestração, espiritual é claro, arrancando as máscaras dos pretensos "ungidos do Senhor"; virando as costas e dando adeus aos "faraós modernos" e abandonando por completo aqueles que se especializaram em, abusar de todos nós. O autor não tem nenhuma dúvida que a vasta maioria dos problemas que enfrentamos na Igreja do século XXI, está diretamente relacionada às lideranças canhestras que se encastelaram nas posições de liderança das igrejas de todas as denominações, o que lhes permite manter, com mão de ferro, o absoluto controle sobre o Povo de Deus. Precisamos, urgentemente, pedir que Deus suscite uma nova geração de pastores que possuam genuínos corações de servos. Corações que estejam realmente no servir o povo de Deus e não em serem servidos. E, por favor, vamos aprender de uma vez por todas, que igrejas e ministérios multimilionários, não servem realmente aos propósitos de Deus de levar o evangelho a todas as pessoas deste mundo.

Fonte: http://www.jesussite.com.br/

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A Família Corre Perigo...

A Paz do SENHOR...

Estive um pouco ausente do Blog, mas Graças a D'us as visitas não...
Segue abaixo um comentário muito pertinente acerca dos ataques e riscos a que nossas famílias estão sujeitas diariamente. Temos que nos conscientizar do fato, arregaçar as mangas e batalhar para que a célula chave da sociedade, tanto civil, quanto eclesiástica não se degenere como é o plano de Satanás...

Boa leitura!

A cada dia que passa presenciamos em nossa sociedade mais e mais investidas contra a família, sobretudo a partir dos meios de comunicação social. As novelas, por exemplo, apresentam um modelo de estrutura familiar e de moral doméstica que não corresponde ao ideal de família proposto pela Palavra de Deus e pela Igreja. Vejamos alguns aspectos: praticamente em todas as novelas aparecem casos de infidelidade e adultério; o divórcio é visto como coisa normal e aceitável; as relações sexuais pré-matrimoniais e as “aventuras” são incentivadas; as maiores preocupações apresentadas pelas “famílias da TV” são de ordem material (consumismo, status, poder e luxo). Cenas de violência doméstica, de rebeldia dos filhos, de irresponsabilidade são também exibidas na “escola da TV”. Em muitos casos, também se vê cenas de vingança e de mentiras, cenas que ensinam a “arte da corrupção” e os métodos de “levar vantagem em tudo”.

Raramente se apresenta uma imagem de família onde reinam os valores como a justiça, a verdade, a solidariedade e a busca do sentido da vida. Quando aparece uma família nestes padrões, geralmente é caracterizada como uma “família perdedora”, que merece compaixão e não admiração - trata-se, geralmente, de uma família economicamente pobre, sem status, sem poder sobre os outros, sem influência social, uma “família medíocre” para os padrões sociais. Também a experiência de relação com Deus não tem espaço na “telinha”. Deus pouco aparece nas “famílias da TV” e, quando aparece, é apresentado de modo deformado: um “deus quebra-galho”, um “deus pronto-socorro”, necessário apenas para as horas de necessidade.

Muitas famílias, até mesmo as evangélicas, assistem à programação sem o devido senso crítico e cuidado: tomam veneno pensando ser água doce. E os especialistas da mente humana sabem o quanto as imagens que assimilamos pela TV passam a fazer parte de nossa vida e a influenciar as nossas decisões e o nosso modo de ser. Os filhos também bebem do mesmo copo de veneno, mas para eles o efeito é ainda pior, porque eles estão em fase de formação, de aquisição de modelos de vida, de aprendizagem de padrões e conceitos. Qual modelo de família eles captam e absorvem quando assistem às novelas de hoje em dia?

É urgente, portanto, conscientizar as famílias quanto aos perigos que os meios de comunicação social oferecem para a formação das pessoas, sobretudo dos filhos. Pais e mães precisam acompanhar melhor a programação que os filhos assistem. Não dá para assistir tudo, é preciso escolher o que pode ser visto e aquilo que não dá para assistir. O “Big Brother”, por exemplo, é uma péssima escola para os filhos. Ensina o amor sem compromisso, a busca de interesses próprios, a competição e não a solidariedade, o descompromisso com os valores morais e a fé, etc. Trata-se de uma verdadeira escola do pecado!

Pais e mães também precisam conversar com os filhos sobre aquilo que a TV exibe. É preciso mostrar o outro lado da moeda, falar dos valores morais, sobretudo a partir do ensinamento da Palavra de Deus. É preciso que os pais sejam os autênticos mestres dos filhos na arte de “formar novas famílias” e não deixar que a TV assuma esse papel.

Lembremos que os meios de comunicação são uma ameaça, mas é possível desligar a TV para aquilo que não presta. Se as famílias fizessem isso, em todo o país e em todo o mundo, as emissoras de TV seriam obrigadas a mudar a programação, porque o lucro delas depende do número de aparelhos ligados. Desligue esse mal! Incentive outras pessoas a fazerem o mesmo! Não deixe que despejem lixo dentro de sua casa. Não deixem que sujem a alma e a mente de seus filhos.

“Sem mim, nada podeis fazer”, disse Jesus (Jo 15,5). Portanto, é preciso que as famílias aumentem a sua experiência com Deus. Orar mais em família, participar dos cultos em família, ler a Palavra de Deus em casa, são os primeiros passos. Muitos problemas graves que afligem a vida das famílias, como as drogas, por exemplo, poderiam ser evitados se pais e filhos aprendessem juntos a viver mais na presença de Deus.

O “inimigo de Deus” é também o “inimigo número um das famílias”. Ele não quer harmonia, perdão e paz nos lares, mas quer a discórdia, divisão e o fechamento de cada um em seu mundinho particular. Quanto mais nossas famílias se fecham para Deus, mais se abrem para o inimigo. Isso é muito sério! Jesus disse: “Quem não está a meu favor, está contra mim!” (Lc 11,23). Voltemos para Deus! Deixemos Deus morar em nossa casa. Recorramos à sua infinita misericórdia e peçamos por nossas famílias e pelas famílias do mundo inteiro.

Em CRISTO.